Estava tudo decidido. Apesar de realizar um sonho de infância em jogar no Flamengo, o atacante Emerson optou por deixar o clube diante da proposta de R$ 17 milhões por duas temporadas do Al-Ahli, dos Emirados Árabes. Mas uma reviravolta de última hora, confirmada nesta terça-feira, mantém o jogador no clube, pelo menos por enquanto.

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A diretoria do Flamengo considerou o valor oferecido ao clube carioca pela compra do jogador insatisfatório: 2 milhões de euros (aproximadamente R$ 5,2 milhões), bem abaixo da multa rescisória de R$ 16 milhões estipulada no contrato. Caberá agora aos dirigentes convencerem Emerson de que foi a melhor decisão. O jogador, depois de rejeitar uma oferta inicial de R$ 12,5 milhões, havia aceitado o novo acordo pensando no futuro dos filhos.

“Espero que ele entenda nossa decisão de mantê-lo. O Emerson é um jogador diferenciado. Entendemos que o valor oferecido não satisfaz os interesses do clube”, justificou Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo. “Passei o dia todo preocupado. Fico aliviado com a permanência dele, pois não tenho nenhum jogador do mesmo nível no elenco”, disse o técnico Andrade.

Emerson, desapontado com a reviravolta, não quis falar com a imprensa. Ele já havia antecipado que atuaria no confronto com o Cruzeiro, nesta quinta-feira, no Maracanã, pela abertura do segundo turno do Campeonato Brasileiro. Agora, porém, o jogo não será sua despedida. Caso realmente fique no Flamengo pelos próximos dois anos, ganhará 17% do que receberia dos árabes.

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