Se não bastasse o entrave que envolve a operação financeira para a reforma da Arena da Baixada, a CAP S/A – gestora das obras de remodelação do estádio- ganhou mais um problema. O Grupo Móvel de Condições de Trabalho e Obras de Infraestrutura (GMAI), que faz parte do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), apontou irregularidades nas obras no que diz respeito à segurança dos operários, e sugeriu que a reconstrução do Joaquim Américo seja embargada.
Essa fiscalização, que aconteceu semana passada na Arena da Baixada, está ocorrendo em todas as arenas que ainda não estão prontas e vão receber os jogos da Copa do Mundo. O auditor fiscal do trabalho, Airton da Silva Lopes, foi um dos coordenadores da fiscalização realizada no estádio atleticano. Segundo ele, os trabalhos no canteiro de obras do Joaquim Américo oferecem risco de vida aos operários.
Uma nova vistoria deve acontecer nos próximos dias. ‘A falta de proteção coletiva foi a principal irregularidade que encontramos na Arena da Baixada. Os operários estão trabalhando na altura sem a proteção devida, e correm risco de soterramento. Nas máquinas, estão faltando as proteções que a legislação exige para dar segurança aos trabalhadores. Emitimos o relatório técnico propondo o embargo da obra, pois foram muitas irregularidades encontradas para os trabalhadores que estão laborando no local. O risco é iminente’, detalhou Lopes.
A partir do relatório emitido, o superintendente regional do trabalho, Neivo Beraldin, afirmou que já se reuniu com os gestores da CAP S/A a fim que o problema seja resolvido, mas sem que as obras parem. ‘A equipe de administradores da CAP S/A deu bastante tranquilidade em relação ao que foi solicitado pelos auditores fiscais. Conversamos e encontramos uma solução para que, sobretudo, a obra não sofra paralisação’, esclareceu Beraldin.
Extinta
A Secretaria Estadual para Assuntos da Copa do Mundo não existe mais. A partir de agora, os assuntos relacionados ao Mundial ficam subordinados à Secretaria do Esporte.
