Finasa e MRV desempatam playoff

São Paulo  – Finasa/Osasco e MRV/Minas desempatam hoje a série final, em melhor-de-cinco, da Superliga Feminina de Vôlei. Cada equipe conta com uma vitória, e o time paulista terá o apoio da torcida, no Ginásio do Ibirapuera. A partida está marcada para às 13h30 e terá transmissão da SporTV.

A maior preocupação do Osasco, que briga pelo bicampeonato, é parar a norte-americana Keba Phipps, que na última partida, em Minas, anotou 33 pontos. “Ninguém esperava facilidade na decisão. Precisamos melhorar em tudo, mas no sistema defensivo, principalmente para tentarmos anular os ataques da Keba”, analisa José Roberto Guimarães, técnico do Finasa.

Mas o treinador também exige cautela em relação ao resto do grupo, que tem estrelas como Virna e Arlene, ambas da seleção brasileira. “Temos de pensar no MRV/Minas como equipe: a Virna deu um bom ritmo no passe, a Sheila ajudou no ataque e a Fabíola também teve uma boa atuação. Será uma partida de muito estudo, tanto na parte tática quanto na técnica”, ressalta.

Keba, de 34 anos, não quer que a empolgação de uma vitória contagie o time. “Foi uma boa vitória, mas o próximo jogo será muito difícil e muito perigoso. Os dois times são muito fortes e estão fazendo jogos equilibrados. De qualquer maneira, vamos a São Paulo para vencer”, diz a norte-americana.

Segundo Chico dos Santos, técnico do time mineiro, existe a possibilidade da volta da levantadora Gisele, que está se recuperando de uma entorse no tornozelo direito. “A Gisele já está voltando ao time, só não posso colocá-la para treinar forte. Está tocando a bola sentada, mas treino de movimentação ela não pode fazer ainda. Mas a Fabíola jogou muito bem nos dois jogos também. Quero ver as duas atuando bem”, diz.

Mesmo que a partida seja fora de casa, Virna pede o apoio da torcida mineira. “A série está 0 a 0 novamente. Perdemos a Gisele num momento delicado, nas finais. E o time sentiu muito a sua falta no primeiro jogo. A Fabíola entrou, toda a equipe deu muita força e ela se superou em quadra. À medida que estas equipes vão se enfrentando, elas se conhecem taticamente ainda mais, e a cada jogo, um time monta uma estratégia diferente para anular taticamente o outro. Vamos ter o apoio da torcida, que promete ir para São Paulo em cerca de 20 ônibus”, afirma a atacante.

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