Final da Copa do Brasil terá policiamento recorde em Pernambuco

Pernambuco nunca viu um esquema de segurança para uma partida de futebol como a que vai ocorrer nesta quarta-feira (11), na final da Copa do Brasil, entre Sport e Corinthians. Serão 925 policias trabalhando dentro e fora do Estádio da Ilha do Retiro, quase o dobro do recorde anterior – a final do campeonato estadual de 2006, entre Santa Cruz e Sport, teve um efetivo de 500 pessoas.

O jogo é considerado de alto risco, principalmente se o Sport perder o título. Teme-se quebra-quebra ou confronto com os torcedores corintianos. Se o Corinthians for campeão também será montado um esquema especial para a saída da delegação do estádio, provavelmente algumas horas depois do apito final. O grupo não voltará ao Eco Resort, em Cabo de Santo Agostinho, e se hospedará na praia de Boa Viagem, mais próxima do aeroporto de Guararapes – a volta para São Paulo está marcada para quinta-feira, em horário não divulgado.

As áreas próximas ao estádio serão isoladas pela polícia. Só passará em um raio de 1 quilômetro quem tiver ingressos em mãos. A intenção é escoltar os torcedores do Corinthians que chegam de São Paulo – eles terão cerca de 3,2 mil ingressos à disposição – da estrada até a Ilha do Retiro. A Gaviões da Fiel, maior organizada corintiana, prometeu levar cerca de 15 ônibus.

O Corinthians não levou seguranças extras. Serão apenas quatro homens, chefiados pelo Coronel Dutra, como sempre ocorrem em partidas do time fora de São Paulo. A maior preocupação da diretoria corintiana é com a chegada e saída da Ilha do Retiro. O Palmeiras, quando perdeu para o Sport por 4 a 1 pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil, reclamou que a escolta da polícia pernambucana conduziu o ônibus no meio dos torcedores, o que causou a quebra de um vidro por uma pedra atirada.

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