"Por tabela"

Final da Copa do Brasil conta com representantes paranaenses

A final inédita da Copa do Brasil entre Cruzeiro e Atlético-MG, que começa a ser disputada hoje, às 22h, na Arena Independência, terá um pouco do futebol paranaense. Tanto as comissões técnicas, que trazem profissionais do nosso Estado ou que já tiveram grandes passagens pelo Trio de Ferro da capital, quanto os elencos de Galo e Raposa, que contam com quinze jogadores que já passaram por aqui e, inclusive, estiveram nas últimas três finais da competição nacional.

A coincidência já começa nas duas comissões técnicas. No Cruzeiro, o comando é de Marcelo Oliveira, que coleciona boas passagens por Paraná e Coritiba, além dos auxiliares Tico dos Santos, que também passou por Coxa e Tricolor e Ageu Gonçalves, que foi zagueiro dos dois clubes paranaenses além de auxiliar do time paranista.

Do lado alvinegro, o técnico Levir Culpi, seu auxiliar Luiz Matter e o preparador físico Carlinhos Neves são os representantes paranaenses na finalíssima da Copa do Brasil pelo Atlético-MG. “A cidade está vivendo um clima de euforia, pois estão decidindo o título o campeão brasileiro do ano passado e bi-campeão virtual contra o vencedor da Libertadores do ano passado. Só um lado vai ficar feliz, mas percebemos o orgulho que o torcedor mineiro está sentindo”, frisou Carlinhos Neves.

Entre os dois times, o Cruzeiro é a equipe que terá mais jogadores que atuaram no futebol paranaense. O goleiro Fábio, natural de Bandeirantes, atuou pelo time do interior. Também na defesa, mais três passaram pelo Trio de Ferro: o lateral-direito Ceará, ex-Coritiba, o zagueiro Manoel, ex-Atlético, e o lateral-esquerdo Egídio, ex-Paraná.

No meio-campo celeste, o volante Henrique, natural de Londrina, iniciou sua carreira no Tubarão. Além dele, outros dois ex-coxas-brancas fazem parte do elenco. O volante Willian Farias e o meia Éverton Ribeiro, que foram vice-campeões pelo Coritiba nas edições de 2011 e 2012, e podem finalmente levantar a taça da segunda competição mais importante do futebol brasileiro.

No ataque, são três atleticas que tiveram boas passagens por Paraná Clube e Atlético. Os atacantes Borges, que defendeu o Tricolor em 2005, e Dagoberto, revelado pelo Furacão, devem iniciar a decisão entre os reservas. Além dos dois, o atacante Willian, que também já vestiu a camisa rubro-negra, deve ser um dos titulares do setor ofensivo.

Do lado do Atlético-MG, cinco já atuaram pelo Trio de Ferro. O zagueiro Emerson e o volante Leandro Donizete serão os representantes do Coxa na decisão. O Paraná Clube, com o volante Pierre e o armador Maicosuel, também será representado. Por fim, o lateral-esquerdo Pedro Botelho, que defendeu o Atlético, também faz parte do elenco.

Inédito

Dos quinze jogadores que passaram pelo futebol paranaense e vão disputar o título da Copa do Brasil, cinco estiveram as três últimas edições do torneio. De certo mesmo, ao final da segunda partida, que será disputada no próximo dia 26, no Mineirão, é que alguns destes atletas vão quebrar este jejum.

Nas finais da Copa do Brasil de 2011 e 2012, quando o Coritiba perdeu para Vasco e Palmeiras, respectivamente, faziam parte do elenco alviverde Émerson, Willian Farias e Éverton Ribeiro. Da decisão do ano passado, quando o Atlético perdeu para o Flamengo, cada time terá um representante. O zagueiro Manoel, pela Raposa, e o lateral-esquerdo Pedro Botelho, pelo Galo.

Torcida única hoje

O clássico histórico entre Atlético-MG e Cruzeiro não terá o mesmo brilhantismo de antigamente. Por divergências na distribuição dos ingressos para a torcida da Raposa, a diretoria celeste abriu mão dos bilhetes e a final te,rá torcida única.
Fato que deve se tornar uma tendência nos grandes clássicos.

O presidente do Atlético, Mário Celso Petraglia, fez uma tentativa no Atletiba do segundo turno do Campeonato Brasileiro, quando também abriu mão da carga de ingressos para a torcida do Furacão. Mesmo assim, a diretoria coxa, cumprindo o Regulamento Geral de Competições da CBF, realizou a venda dos bilhetes.

A decisão do Cruzeiro de abrir mão dos ingressos aconteceu logo depois de a Polícia Militar decidir que a torcida celeste teria somente 8% da carga total dos bilhetes, ou seja, inferior aos 10% exigidos. A carga foi diminuída para que a PM fizesse um cordão maior de isolamento a fim de evitar confrontos.

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