Ao ver os números da partida final da Copa dos Campeões, alguém poderá se confundir e pensar que se trata da Liga Super Bowl dos Estados Unidos. Mas é isso mesmo: a final entre Manchester United e Chelsea, realizada nesta quarta-feira (21) em Moscou, é o jogo mais rico da história do futebol e deverá gerar negócios de mais de 260 milhões de euros.
Os números são de uma pesquisa da Universidade de Coventry, que somou as receitas e entradas das duas equipes finalistas — ambas britânicas — com os rendimentos da Uefa, entre venda de ingressos, patrocínios, direitos televisivos e outros lucros diretos e indiretos, dos quais a capital da Rússia também se beneficiará.
Segundo os cálculos do professor e pesquisador Simon Chadwick, diretor do Centro de Negócios Esportivos Internacionais, o vencedor do clássico inglês entre Manchester United e Chelsea ganhará cerca de 110 milhões de euros nos próximos meses, e o clube perdedor embolsará por volta de 40 milhões.
Já a economia de Moscou deverá lucrar mais de 45 milhões de euros, entre hotéis, restaurantes, transportes e outros serviços, graças à invasão dos 50 mil torcedores ingleses previstos. Além disso, muito dinheiro foi gasto nas passagens aéreas entre Reino Unido e Rússia, uma distância razoável e cujo trajeto gerou um lucro fora do comum nesta semana.
Outros 14 milhões de euros premiarão a cidade dos novos campeões da Europa, sobretudo por causa do crescimento do turismo e do consumo interno.