Pelo quarto ano consecutivo, Atlético e Coritiba irão decidir o título do Campeonato Paranaense. A partir das 15h30 de amanhã, na Vila Olímpica do Boqueirão, o Coxa vai tentar manter a vantagem em cima do rival e partir em busca do tetracampeonato, o que não acontece desde 1974. Já o Furacão, luta para superar o adversário após três temporadas amargando o vice-campeonato.

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Aliás, as três finais recentes entre a dupla Atletiba podem servir como exemplo para os dois lados, principalmente para os jogadores que fizeram parte desses duelos. Das possíveis escalações de amanhã, o zagueiro Pereira e o meio-campo Rafinha, pelo Alviverde, e o zagueiro Bruno Costa, pelo Rubro-Negro, estiveram presentes na primeira decisão, em 2010. Na ocasião, ainda na fórmula do supermando, o Coritiba venceu o Atlético por 2 x 0 e foi campeão com uma rodada de antecedência, em um ano onde dominou a competição de ponta a ponta, só tirando o pé do acelerador quando já tinha a primeira colocação garantida.

No jogo do título de 2011, juntou-se a Pereira e Rafinha o volante Willian, enquanto nenhum atleticano esteve presente nos 3 x 0 do Coxa em cima do Furacão, em plena Arena da Baixada. Naquele ano, o domínio coxa-branca foi ainda maior. Em 22 partidas, foram 20 vitórias e apenas dois empates, com a equipe faturando o bicampeonato com folga. Ao contrário da atual edição, o segundo turno daquela temporada foi ainda melhor para o Alviverde, que, com várias goleadas, venceu suas 11 partidas e levantou o caneco sem precisar de uma final. O Rubro-Negro, por sua vez, terminou em segundo aos trancos e barrancos, perdendo muitos pontos de bobeira.

Já a final do ano passado é a que mais conta com remanescentes. Daquela decisão vencida pelo Coritiba nos pênaltis, no Couto Pereira, podem entrar em campo amanhã Vanderlei, Gil e Rafinha, pelos atuais campeões, e Bruno Costa, Renan Foguinho e Zezinho pelo Atlético. A edição passada, inclusive, é a que mais se aproxima da atual, com cada time conquistando um turno e tendo que disputar o troféu em duas partidas. Entretanto, desta vez não será possível repetir as penalidades. Por conta da mudança do regulamento, o Coxa, por ter a melhor campanha geral, joga por dois resultados iguais.

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Na decisão de 2013, a grande diferença não está tanto nos números, mas sim na forma como os dois clubes encararam a competição. Enquanto o Coritiba levou a sério desde o início, escalando força máxima em quase todas as rodadas, o Atlético desdenhou o torneio, colocando em campo uma equipe sub-23. Mesmo assim, teve quase o mesmo desempenho que o rival e chegou à decisão.

No confronto direto, uma vitória para cada lado, que deixa a disputa do título ainda mais aberta. No Alviverde, o discurso é de revanche, por conta da derrota por 3 x 1 no recente encontro entre os times. Já no Rubro-Negro, na tentativa de mudar o foco, a diretoria tira da garotada qualquer obrigação do título, dizendo que o trabalho já foi feito. Ou seja, apesar de caminhos e metas opostas, o objetivo final é mais uma vez levantar o troféu em cima do maior rival.

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