Tigrinho tá na área

Filho do maior artilheiro do Tricolor vira esperança no time

Saulo sempre foi sinônimo de gol. O Tigre da Vila, maior artilheiro da história do Paraná Clube, com 104 gols, marcou de todo jeito com a camisa tricolor – até deitado. Desde que parou de atuar, a camisa 9 nunca mais teve a mesma força – mesmo tendo sido vestida por Ilan, Washington, Leonardo, Borges, Josiel e Renaldo. Estes três últimos marcaram presença no clube, mas não chegaram perto das marcas de Saulo.

E no atual elenco do Paraná, o atacante Diogo, de 18 anos, é um nome que traz expectativa para a torcida. O jogador é filho de Saulo de Freitas e está tendo a oportunidade de treinar entre os profissionais. Uma alegria para o jovem, alguns dias após a decepção de ter sido cortado da Copa São Paulo por causa de uma lesão no músculo adutor da coxa direita. “Como eu estava me preparando há um mês para a Copinha, muito focado, fiquei muito triste. Mas depois veio a felicidade de ser chamado para os profissionais. É uma honra estar trabalhando com eles”, diz o atleta, apelidado de Tigrinho nas categorias de base.

Cautela

Para evitar possíveis pressões em nome do filho, Saulo tem evitado comentários públicos sobre Diogo. Mas o ex-atacante – e ex-treinador do Paraná em diversas oportunidades – apoia Diogo e aconselha, incentivando a dedicação máxima. “Na base, se corre com a bola. No profissional, tem que ter qualidade e visão de jogo. É completamente diferente a maneira de jogar”, compara o artilheiro, formado nas categorias de base do Valeriodoce e com passagem pelo Atlético-MG antes de se consagrar no Tricolor.

Diogo diz que lida tranquilamente com as comparações. E pede uma oportunidade. “Vou treinar forte para o quanto antes ser aproveitado”, garante o atacante. “Os outros jogadores falam que tenho que fazer o que meu pai fazia. Ele é uma grande inspiração para mim, fez história dele no clube. E eu quero fazer a minha agora”, sonha o jovem.

Ele fica

A diretoria do Paraná Clube confirmou ontem a permanência de Ricardo Conceição no clube em 2015. O volante, que tinha um salário incompatível com a realidade paranista, aceitou um ajuste financeiro e vai ser um dos eixos do time de Luciano Gusso. “Acredito na diretoria e me sinto em casa no Paraná. Por isso vou continuar”, disse Ricardo Conceição.

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