A sala de troféus da família Marcari vai ganhar sua quarta medalha pan-americana. Depois de Hortência subir ao pódio três vezes no Pan, de 1983 a 1991, neste domingo foi a vez do filho dela, João Victor, ajudar o Brasil a garantir uma medalha. Aos 19 anos, ele faz parte da equipe brasileira de adestramento que faturou o bronze nesta tarde.

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O garoto tem estrela. Afinal, fez parte também da conquista da medalha de prata dos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996. Quando grávida dele, a Rainha de Basquete chegou a se aposentar do esporte. Voltou, ainda amamentando-o, para levar o Brasil a uma prata histórica. João Victor era o xodó do time.

Neste domingo, montou Xamã dos Pinhais, que teve aproveitamento de 69,211% na apresentação por equipes. Foi o segundo melhor conjunto brasileiro na final. João Paulo dos Santos, com Veleiro do Top, recebeu 70,158% dos jurados, enquanto Leandro da Silva, com Di Caprio, contribuiu com 69,026%. Pior desempenho brasileiro, o resultado de Sarah Waddell foi descartado.

Considerando também os resultados da fase de classificação no sábado, o Brasil chegou a 414,895%, passando o México, que ficou com 412,467% e havia terminado o primeiro dia à frente dos brasileiros. Estados Unidos, com ouro, e Canadá, com prata, ficaram muito distante na ponta.

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Campeão dos Jogos Sul-Americanos no ano passado, João Victor volta a se apresentar na terça-feira, na final individual, com chances mínimas de ficar com medalha. Afinal, foi 15.º colocado no sábado e 14.º neste domingo. João Paulo obteve um 19.º e um 11.º lugares. Leandro chega à final individual com um 11.º e um 15.º lugares.

O bronze por equipes, de qualquer forma, não é um mal sinal. Hortência também começou assim, em Caracas, em 1983. Depois faturou prata em Indianápolis e ouro em Havana. O garoto, entretanto, já se deu melhor que a mãe: ganhou medalha logo no primeiro Pan. A Rainha do Basquete passou em branco na sua estreia.

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