A derrota em casa para o Fluminense não foi surpresa para o Figueirense. Muito pelo contrário, ela aumentou ainda mais o jejum de vitórias da equipe em casa. O último triunfo do Figueira no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC), foi na 1.ª rodada do returno, contra a Portuguesa, por 2 a 1.
Desde então, já são quatro derrotas e dois empates em casa, que colocaram a equipe na 18.ª colocação na tabela e com séria ameaça de rebaixamento. Após o confronto em Floripa contra o Atlético, o Figueira ainda recebe Náutico e Internacional, com a obrigação da vitória.
“Estávamos contando com essa vitória sobre o Fluminense. Infelizmente, o resultado não foi o esperado. O funil está se fechando, temos que manter a tranqüilidade e matar os jogos em casa, principalmente no sábado, já que depois, no outro fim de semana, iremos jogar contra o São Paulo, que está lutando pelo título”, alertou o zagueiro Asprilla.
Definição hoje
O treinador do Figueira, Mário Sérgio, bem que gostaria, mas não poderá ainda anunciar o time para pegar o Atlético. A partida contra o Fluminense, realizada sob forte chuva, e o gramado pesado desgastou muitos jogadores do time catarinense. Além disso a equipe já vinha de outro jogo bem complicado, contra o Grêmio, realizado em Porto Alegre.
O time gaúcho, que briga pelo título do Brasileiro, saiu perdendo por 1 a 0, e só consguiu empatar no final do jogo. “Vamos aguardar a avaliação do departamento médico para saber quem poderei utilizar”, diz Mário Sérgio. A defesa, aliás, deve ganhar um reforço importante. O experiente Alex Bruno retorna de suspensão.
Apito gaúcho
No sorteio realizado ontem, no Rio de Janeiro, foi escolhido o trio de arbitragem para o jogo do Estreito, às 18h30 contra o Rubro-Negro paranaense. O apito fica por conta do árbitro gaúcho aspirante ao quadro da Fifa Leandro Pedro Vuaden. Nas bandeiras ficam os assistentes, também gáuchos, José Javel Silveira e Marcelo Bertanha Barison.
