Figueirense e Ponte Preta não saíram do 0 a 0 hoje, no complemento da quarta rodada do Nacional.

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O empate serviu para que os dois times subam de bloco na classificação: os catarinenses somam seis pontos e estão entre os dez melhores, ainda sem derrotas; já os campineiros chegam a três e saem da zona de rebaixamento.

No primeiro tempo, as equipes guardaram o melhor futebol para a reta final. Pouco inspiradas e sem articulação do meio para frente, os goleiros só se movimentaram durante a primeira meia hora de jogo em jogadas de bola parada. Ainda assim sem precisarem fazer defesas.

A etapa inicial foi melhor para a Ponte Preta, que criou as melhores chances. Pelo menos duas poderiam ter mudado o placar, em uma boa saída do goleiro Ricardo quando André Luís recebeu livre na área e numa falta do meia Caio, sem pontaria.

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O técnico Argel não estava nada satisfeito com sua equipe. Antes do intervalo ele já havia sacado o volante Jackson para colocar Luiz Fernando e começou o segundo tempo completando a mudança tática ao substituir Roni por Aloísio.

Mais ofensivo, o Figueirense cresceu no segundo tempo e por pouco não abriu o placar logo no início da etapa final. E teve três chances para isso.

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Aberto, o Figueira ficou exposto aos contra-ataques e foi justamente em um deles que a estratégia ficou complicada. Sandro – último homem – derrubou André Luis na entrada da área. Expulso, aos 18 minutos.

A Ponte retomou as rédeas da partida e passou a pressionar. O gol só não veio por causa da intervenção salvadora de João Paulo, em cima da linha, no chute de André Luis, já aos 27 minutos.

O time de Campinas continuou em cima, mas teve mais dificuldade porque Argel resolveu recompor o sistema defensivo. Mais preocupado e não levar gols do que marcá-los, o time da casa segurou o resultado.

Na próxima rodada, os catarinenses visitam o Cruzeiro, no Independência. Já a Ponte recebe o lanterna Corinthians, em Campinas.

FIGUEIRENSE
Ricardo; Pablo, Sandro, João Paulo e Guilherme Santos; Ygor, Túlio, Jackson (Luiz Fernando) e Roni (Aloísio); Caio e Júlio César (Coutinho). Técnico: Argel

PONTE PRETA
Edson Bastos; Cicinho (Ricardinho), Tiago Alves, Ferron e João Paulo; Baraka, João, Renê Júnior (Somália) e Caio (Nikão); André Luis e Tony. Técnico: Gilson Kleina.

Estádio: Orlando Scarpelli, em Florianópolis
Árbitro: Cláudio Mercante Júnior
Cartões amarelos: Júlio César (F), Cicinho e André Luís (P)
Cartão vermelho: Sandro (F)