A FIFPro, o sindicato dos atletas profissionais de futebol, que atende às demandas dos jogadores de todo o mundo, anunciou nesta quarta-feira a criação de uma ramificação dentro da entidade para tratar dos interesses também das atletas do futebol feminino. A decisão foi tomada durante a assembleia geral da FIFPro, em Tóquio, onde estão reunidos dirigentes sindicais de mais de 60 países, segundo os organizadores.

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A chefe do comitê de futebol feminino da FIFPro será a ex-goleira da seleção sueca Caroline Jonsson. “Estou muito feliz em aceitar este desafio. Queremos ilustrar os problemas enfrentados por profissionais do sexo feminino em todo o mundo e obter uma melhor compreensão do apoio que elas necessitam. A única certeza agora é que as condições de trabalho para os jogadores do sexo feminino que viram profissionais são muito diferentes de país para país”, disse a dirigente.

O primeiro sinal de união das jogadoras profissionais de futebol foi dado há algumas semanas, quando elas cobraram da Fifa que o Mundial do ano que vem, no Canadá, seja realizado em grama natural – e não sintética, como está programado. Elas ameaçam boicotar o evento, alegando que são desprestigiadas na comparação com a Copa do Mundo masculina, onde a ideia sequer seria ventilada.

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