Os anfitriões da Copa do Mundo de 2030 terão apenas seis anos para preparar o torneio. O Conselho da Fifa decidiu em uma reunião nesta quinta-feira que o processo de definição da sede terá início em 2022, com a votação final ocorrendo no congresso da entidade agendado para 2024.
Há planos confirmados de três candidaturas: do Marrocos, com a possibilidade de Argélia e Tunísia se unirem a ele, de Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile, pela América do Sul, e também de Bulgária, Grécia, Romênia e Sérvia juntas.
As quatro nações britânicas – Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte – estão conduzindo um estudo de viabilidade com a Irlanda sobre a possibilidade de apresentarem uma candidatura. Mas eles podem enfrentar oposição de dentro da Europa, com Espanha e Portugal também considerando a possibilidade de uma proposta conjunta.
Com a votação tendo sido realizada em 2010, o Catar tem 12 anos para se preparar para sediar a Copa do Mundo de 2022. O torneio de 2026 será organizado em conjunto pelos Estados Unidos, Canadá e México, depois de terem sido escolhidos em 2018 pelo Congresso da Fifa.
A próxima grande votação da Fifa sobre seus torneios será em maio de 2020, quando o seu conselho decidirá o destino do Mundial Feminino de 2023. Os oito países interessados são Argentina, Austrália, Brasil, Colômbia, Japão, Nova Zelândia, África do Sul e Coreia do Sul. Eles devem apresentar os detalhes das candidaturas para sediar o torneio, que passará a contar com 32 seleções, em 13 dezembro.
A reunião do Conselho da Fifa também decidiu ampliar o investimento no futebol feminino para US$ 1 bilhão (aproximadamente R$ 4 bilhões) nos próximos quatro anos.
Além disso, definiu as sedes de três torneios a serem disputados em 2021: o Mundial Sub-20 foi agendado para a Indonésia, o Peru organizará o Mundial Sub-17 e o Mundial de Futebol de Areia vai ser no Peru. E Tóquio receberá o 71º Congresso da Fifa em maio de 2021.