A Fifa anuncia que vai contratar mais vigias para trabalhar no Castelão, em Fortaleza, depois que o governo brasileiro foi obrigado a ajudar na segurança do estádio no jogo do Brasil contra o México por falta de funcionários privados. A responsabilidade pela segurança dentro dos estádios do Mundial é da Fifa, que contratou, em cada sede, uma empresa privada para fazer a vigilância.

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No confronto da última terça-feira na capital cearense, o governo precisou atuar para suprir o déficit de segurança da Fifa. Na primeira semana da Copa, erros de segurança foram identificados em diversas cidades. Torcedores invadiram o Maracanã, rojões entraram na Arena Pantanal, em Cuiabá, no jogo entre Chile e Austrália, além de instrumentos e até pessoas sem entradas em outras partidas.

Numa reunião no domingo, o governo apresentou a preocupação para a Fifa, pedindo que soluções fossem dadas. Uma das medidas adotadas foi o uso de policiais para ajudar a entidade, algo que não estava previsto.

A Fifa garante que o problema foi localizado em Fortaleza e que o estádio no Ceará foi o único que acabou tendo de contratar uma nova empresa de vigias. A explicação oficial foi de que já se sabia há uma semana que uma das duas empresas contratadas para o jogo não conseguiria fornecer o número de vigias solicitados.

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A Fifa não informou nem o nome da empresa e nem a quantidade de trabalhadores que foram contratados. Mas reconheceu que atuou com menos de 70% do pessoal necessário para fazer a vigia.

O governo é de outra opinião e, em entrevista à reportagem, o ministro José Eduardo Cardozo deixou claro que o problema havia sido identificado em outras sedes também. Em Brasília, 30% dos funcionários contratados para atuar como vigias faltaram no jogo Suíça x Equador.

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