Fifa suspende mais seis caribenhos por corrupção

A Fifa anunciou nesta sexta-feira a suspensão de mais seis membros das federações caribenhas de futebol. O grupo foi acusado de receber propina para votar no catariano Mohamed bin Hammam na eleição para a presidência da entidade. Acusado de corrupção, Bin Hammam acabou desistindo da candidatura, o que confirmou a reeleição de Joseph Blatter em 1º de junho deste ano.

A maior punição coube ao ex-primeiro ministro de Dominica Patrick John, suspenso por dois anos de qualquer atividade relacionado ao futebol. O dirigente também foi multado em US$ 3,3 mil. As demais suspensões foram mais leves.

Vincent Cassell, presidente da Associação de Futebol de Montserrat, foi afastado por 60 dias, enquanto Raymond Guishard (Anguilha), Noel Adonis (Guiana), Tandica Hughes (Montserrat), Everton Gonsalves (Antígua e Barbuda) sofreram suspensões de 7 a 45 dias e multa de até US$ 330. Gordon Derrick, de Antígua e Barbuda, recebeu apenas uma advertência.

A Fifa informou ainda que seu Comitê de Ética retirou a acusação contra três membros que renunciaram aos seus cargos. Os casos, no entanto, poderão ser reabertos se os ex-oficiais voltarem a assumir posições em suas federações. Outros dois membros foram inocentados.

Todos foram acusados de receber uma propina no valor de US$ 40 mil para votar em Bin Hammam, único rival de Blatter na eleição de junho. O catariano acabou desistindo da candidatura ao ser acusado de corrupção. Por conta do escândalo, ele foi banido do futebol em decisão do Painel de Ética da Fifa meses depois de desistir da eleição.

Desde o surgimento das denúncias de corrupção, a Fifa já suspendeu 11 membros das federações caribenhas e dois funcionários da União Caribenha de Futebol (CFU). Nove foram advertidos e outros seis renunciaram aos seus cargos, incluindo o ex-vice presidente da Fifa, Jack Warner.

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