Times podem ser expulsos das competições ou mesmo rebaixados se os seus jogadores, membros da comissão técnica e da diretoria ou torcedores forem considerados culpados de racismo ou discriminação, de acordo com propostas rigorosas apresentadas pela Fifa nesta segunda-feira.

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A força-tarefa antirracismo da entidade também deseja que uma pessoa seja destacada nos estádios com a função específica de identificar atos de discriminação, e pediu para os países e clubes de todo o mundo oferecerem um “plano de ação concreto” para combater o problema e implementar sanções “de forma harmonizada”.

“Nós temos uma responsabilidade especial na forma como podemos impactar no futebol e na sociedade”, disse o vice-presidente da Fifa Jeffrey Webb, chefe da força-tarefa que se reuniu pela primeira vez nesta segunda-feira em Zurique.

Para a força-tarefa, a presença dos observadores pode facilitar “a disponibilidade de evidências, que nem sempre são fáceis de obter, para as comissões disciplinares tomarem decisões”.

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As propostas foram incluídas em um projeto que será apresentado no Congresso da Fifa, em Maurício, no final do mês. Boateng e os também jogadores Jozy Altidore e Serey Die estão na força-tarefa. Boateng e Altidore não participaram da reunião desta segunda por causa de compromissos em seus clubes.

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O presidente da Fifa, Joseph Blatter, criou a força-tarefa após o meia Kevin-Prince Boateng, do Milan, abandonar o campo com seus companheiros durante um amistoso contra o Pro Patria, da quarta divisão italiana, após ser alvo de racismo de torcedores. Outros casos recentes envolveram jogadores renomados, como John Terry, do Chelsea, e Luis Suárez, do Liverpool, punidos pelo comportamento.

O grupo propôs níveis diferentes de punições, desde multas e jogos realizados com portões fechados, até punições mais radicais, como retirada de pontos ou rebaixamento em caso de reincidência ou delitos mais graves.