Um dia depois de anunciar que a presidente Dilma Rousseff entregaria a taça ao campeão da Copa do Mundo, na final do dia 13 de julho, no Maracanã, a Fifa mudou sua versão da história neste sábado. “O que existe é um convite para ela entregar a taça. A decisão será dela”, explicou a entidade.

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Na sexta-feira, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, revelou que Dilma entregaria o troféu ao capitão da seleção que conquistar o título da Copa, ao lado de Joseph Blatter, presidente da entidade. Ainda segundo ele, a taça entraria no Maracanã levada pelo ex-jogador espanhol Carles Puyol, representante do último campeão mundial, e pela modelo brasileira Gisele Bündchen.

No final do dia, porém, Dilma se mostrou surpresa com a notícia divulgada horas antes pela Fifa no Rio. “Eu nem sei disso”, disse a presidente, ao ser questionada por jornalistas em Brasília. “Nem disseram isso pra mim. Estão me perguntando uma coisa que nunca me falaram.”

Diante da reação de Dilma, a Fifa já mudou sua versão na manhã deste sábado e alegou que a notícia de que a presidente entregaria o troféu foi comunicada pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que tem sido o principal interlocutor do governo com a entidade durante a Copa do Mundo.

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Até agora, Dilma foi apenas ao jogo de abertura da Copa e, ao lado de Blatter, foi hostilizada por parte da torcida presente no Itaquerão, no dia 12 de junho, em São Paulo. Mas sua presença na final no Maracanã já estava confirmada há algum tempo, entregando ou não a taça ao campeão.