A Fifa garante que tem total confiança na capacidade do governo brasileiro de garantir a segurança durante a realização da Copa do Mundo e insiste que os dirigentes da entidade irão ao Brasil para o torneio que acontecerá entre junho e julho.
O jornal O Estado de S. Paulo revelou com exclusividade que cartolas de federações de diversos países já indicaram que, com medo de novos protestos como os que aconteceram na Copa das Confederações, não ficarão no Brasil durante a realização do Mundial.
Representantes das 209 federações estarão em São Paulo para o Congresso Anual da Fifa, marcado para acontecer dias antes da abertura da Copa. Mas cartolas de pelo menos dois continentes diferentes confirmaram para a reportagem do jornal que deixarão o Brasil logo depois do evento, para evitar as manifestações, e que voltariam eventualmente apenas para a final no Maracanã.
Nesta quarta-feira, a Fifa fez questão de dar sua versão oficial sobre o caso. “A Fifa tem plena confiança no abrangente conceito de segurança do governo e das autoridades de segurança no Brasil”, disse o diretor de Segurança da entidade, Ralf Mutschke.
Segundo a assessoria de imprensa da Fifa, a reportagem “dá a impressão de que a equipe e os executivos da Fifa não virão ao Brasil”. “Este não é o caso”, garantiu a entidade. “A expectativa na Fifa é enorme e as pessoas estão realmente ansiosas para vir ao Brasil”, completou.