A Fifa decidiu nesta terça-feira descongelar o fundo que deve transferir recursos para a Concacaf. A entidade máxima do futebol, contudo, explicou que só vai liberar US$ 10 milhões assim que a Concacaf se enquadrar em determinadas condições de compliance, após envolvimento em escândalo de corrupção.

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O valor havia sido congelado na esteira das prisões de dirigentes, em maio do ano passado, quando sete cartolas da Fifa foram detidos em hotel em Zurique, entre eles o ex-presidente da CBF José Maria Marin. Na sequência das denúncias, seis dirigentes que passaram pela presidência da Concacaf e da Conmebol recentemente foram acusados de corrupção nos últimos meses.

Para evitar o mal uso do dinheiro, a Fifa vem exigindo mudanças nos estatutos das entidades, cobrando mecanismos que possam coibir e punir atos de corrupção. Uma das demandas da entidade é a criação de um comitê de auditoria e compliance para fiscalizar gastos dos cartolas.

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O próprio comitê de auditoria e compliance da Fifa vem avaliando as medidas tomadas pelas entidades regionais. “O nosso comitê de auditoria reconhece as medidas assumidas pela Concacaf e concordou em levantar a suspensão dos fundos congelados. Entretanto, a liberação destes fundos ainda está condicionada a outras medidas a serem tomadas pelas entidades”, justificou a Fifa.

Presente na reunião do Conselho da Fifa, que substituiu o Comitê Executivo, o brasileiro Fernando Sarney revelou nesta terça que a entidade máxima do futebol deve fazer o mesmo com a Conmebol nos próximos dias. Segundo o representante da CBF na Fifa, os inspetores devem visitar a sede da Conmebol, no Paraguai, nas próximas semanas, para auditar suas finanças.

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