Fifa cobra empresas de segurança por falhas nas arenas

Mais de 200 vigias que deveriam ter trabalhado no jogo em Brasília entre Suíça e Equador, no último domingo, pelo Grupo E da Copa do Mundo, simplesmente não apareceram no dia da partida, gerando um caos na segurança, longas filas e queixas dos torcedores. A segurança dos estádios, na verdade, se transformaram em um problema, com dezenas de incidentes de pessoas entrando nas arenas com itens proibidos e até invasões. Diante disso, a Fifa confirmou que está exigindo das empresas contratadas que cumpram os acordos e coloquem o número negociado de vigias.

Em cada estádio, entre 1,2 mil e 1,8 mil funcionários têm operado para garantir a segurança dos eventos. A Fifa não divulgou o nome da empresa contratada em Brasília e nem o motivo da ausência dos vigias no jogo de domingo. Mas confirmou que uma reunião foi realizada para exigir que uma correção fosse feita nas contratações.

O episódio de domingo gerou longas filas para entrar no Estádio Mané Garrincha, já que os organizadores insistiram que, mesmo sem o número correto de funcionários, todos os torcedores teriam de ser verificados e passar pelas máquinas de raio X.

Nos últimos dias, itens como bandeiras, rojões e instrumentos musicais conseguiram furar a vistoria na entrada dos estádios da Copa. No jogo entre Portugal e Alemanha, segunda-feira, em Salvador, outro erro acabou permitindo que pessoas sem ingresso entrassem na Fonte Nova. Faltando 20 minutos para acabar a partida, os portões são abertos para que haja um bom fluxo de pessoas na saída. Mas, sem vigias no local, quem estava na rua conseguiu entrar naquele momento.

A Fifa garante que não flexibilizou no controle do acesso ao estádio. Mas admite que não está verificando o nome de todos os ingressos, justamente para garantir um acesso rápido de todos os torcedores.

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