Em reunião nesta quinta-feira, no Rio, a Fifa cobrou dos representantes das 12 sedes da Copa do Mundo de 2014 que elas se adaptem às exigências da entidade o mais rápido possível. A cobrança é para que seja feita uma adequação nas legislações estaduais e municipais, principalmente na venda de bebidas alcoólicas nos estádios e da concessão de meia-entrada nos jogos da competição.

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O encontro desta quinta-feira aconteceu no Palácio da Cidade, sede da prefeitura do Rio, em Botafogo, zona sul da cidade, e fez parte do “Seminário sobre Legislação Estadual e Municipal para a Copa do Mundo de 2014”. Participaram da reunião representantes da Fifa, do Comitê Organizador Local (COL) e dos comitês das 12 cidades-sedes do Mundial que acontecerá no Brasil.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, abriu o seminário desta quinta-feira e defendeu alterações nas legislações das 12 sedes brasileiras para que elas atendam as exigências da Fifa. “Vamos cumprir todos os requisitos. O Estado brasileiro cumpre seus contratos. Há coisas que temos de discutir, mas vamos sentar, conversar e chegar a uma solução”, afirmou o anfitrião do evento.

O governador do Rio, Sergio Cabral, era esperado no evento, mas não pôde comparecer. O presidente da CBF e do COL, Ricardo Teixeira, também não foi, por ter se sentido indisposto, e acabou sendo representado por Ricardo Trade, que é diretor executivo de operações do COL. A maior parte dos participantes foi de representantes das áreas jurídicas dos 12 comitês.

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A Fifa tem mostrado descontentamento com a legislação brasileira específica para o Mundial de 2014. A Lei Geral da Copa, enviada recentemente ao Congresso pelo governo federal, chegou a ser tema de uma reunião de última hora entre o secretário-geral da entidade, Jerome Valcke, e a presidente Dilma Rousseff, que foi realizada na segunda-feira, em Bruxelas, na Bélgica.

Enquanto negocia mudanças na Lei Geral da Copa diretamente com o governo federal, a Fifa trabalha também para promover mudanças nas legislações municipais e estaduais das 12 sedes brasileiras, principalmente em tópicos que competem exclusivamente aos Estados e municípios, como é o caso da concessão de meia-entrada e da venda de bebidas alcoólicas nos estádios.

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