Num quebra-cabeça entre dirigentes, emissoras e patrocinadores, a Fifa debate nesta sexta-feira o novo formato da Copa do Mundo, a partir de 2026. Gianni Infantino, presidente da entidade, já deixou claro que prefere o modelo com 48 seleções. Mas, na primeira reunião sobre o assunto em Zurique, passou a sofrer resistência de grandes seleções que temem que o evento perca em qualidade.

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Cada um dos membros do Conselho da Fifa recebeu um documento com dez cenários diferentes para o que poderia ser o Mundial. Nele, os dirigentes da entidade avaliam como ficariam cada um dos grupos, cruzamentos e eliminações. Algumas das propostas se referem a uma Copa do Mundo com 40 seleções, a opção preferida da CBF e de algumas grandes federações.

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Pelo projeto, esse modelo poderia ser organizado com dez grupos de primeira fase, com quatro times em cada. O primeiro colocado em cada um deles se classificaria automaticamente para as oitavas de final, enquanto os seis melhores segundos colocados também passariam.

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Uma outra opção seria a de ter oito grupos com cinco equipes. Por esse modelo, os dois primeiros passam de fase. Nesses casos, a Copa teria cerca de 33 ou 34 dias.

No caso de uma expansão para 48 seleções, o torneio se prolongaria por mais tempo, chegando a 39 dias. Mas, em termos de gestão, ele poderia ser mais simples. Num primeiro jogo de mata-mata, 16 times seriam imediatamente desclassificados e, no restante do torneio, os 32 que continuariam passariam a operar dentro de um Mundial como o que já existe hoje.

Mas, com um calendário mundial já apertado, não são poucos os clubes que prometem fazer campanha contra uma Copa que dure mais de cinco semanas do ano. Os cartolas têm até março de 2017 para chegar a um consenso sobre como irão montar os próximos Mundiais.