Uma mobilização da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) se tornou a nova alternativa para adequação da Arena da Baixada ao caderno de encargos da Fifa.
Com o empresariado paranaense receoso pela possibilidade de Curitiba perder a vaga de subsede da Copa do Mundo 2014, a entidade entrou nas negociações pelo financiamento das obras do estádio rubro-negro.
Como o Atlético se dispõe a financiar apenas 33% das obras, caberia à Fiep recrutar filiados e parceiros locais e estrangeiros para ajudar a bancar o restante da adequação do estádio.
Duas contrapartidas estão em estudo por clube e líderes empresariais, que ganhariam o direito de nomear setores do estádio por tempo indefinido e repassar cadeiras e camarotes para empresas colaboradoras.
As negociações ganharam corpo no início da semana, durante reunião que durou cerca de três horas no setor de engenharia do Atlético. O superintendente do clube, Renato Requião, e o diretor de marketing rubro-negro, Paulo César Verardi, foram os responsáveis por receber uma comitiva composta por Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), governo do Estado e Fiep.
O vice-presidente da Fiep, e representante da entidade nas negocições, Hélio Bampi, não se pronunciou sobre o assunto. No entanto, a federação das indústrias confirmou que está intermediando uma alternativa para a viabilidade econômica da Baixada.
“A Fiep está participando de articulações pra tentar viabilizar projeto da Arena, mais no papel de abrir portas e de intermediar contatos com possíveis investidores”, ressaltou a assessoria de imprensa da entidade.
O presidente do conselho deliberativo do Atlético, Gláucio Geara, também confirmou as conversas, mas não entrou em detalhes. Segundo o cartola, a questão está nas mãos do diretor do marketing do Furacão, Paulo César Verardi, que ontem não foi localizado pela reportagem.