Ficou na ameaça

Ficou na conversa! Ninguém foi preso e consumo de cerveja seguiu normal na Liga Mundial

Nada aconteceu e torcedores seguiram comprando cerveja na Liga Mundial. Foto: Albari Rosa

A proibição da venda e do consumo de cerveja na Liga Mundial de Vôlei, na Arena da Baixada, ficou apenas na conversa. Na tarde desta sexta-feira (7), ninguém foi detido e nem mesmo houve uma fiscalização maior, conforme a promessa do Ministério Público do Paraná (MP-PR) e da Polícia Civil.

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Na última quarta-feira (5), o MP notificou a Delegacia Móvel de Atendimentos a Futebol e Eventos (Demafe), o Procon e o Tribunal de Justiça sobre a venda de cerveja no estádio durante a Liga Mundial. Vários tipos de cervejas podem ser encontrados no estádio, desde a marca Heineken até bebidas artesanais de cervejarias menores.

Independentemente da pressão imposta pelo MP-PR, os torcedores pareciam também não estar muito preocupados com a proibição. Tanto que foi possível ver a comercialização normal de bebidas, sem que algo de diferente acontecesse. De acordo com policiais que estavam na Arena, nenhuma ordem de apreensão foi determinada e, assim, nenhuma atitude foi tomada.

Segundo o Ministério Público, de acordo com o Estatuto do Torcedor (Lei 10.671/2003), é proibida a venda de bebidas alcoólicas dentro de praças esportivas. O Ministério diz que as punições serão definidas pelos órgãos fiscalizadores informados. O MP-PR ainda cita regulamento da “Liga Internacional de Vôlei” que também prevê a proibição da comercialização de bebidas no interior dos eventos. Por outro lado, a FIVB informa ainda que desconhece a “Liga Internacional de Vôlei” e que a responsabilidade da venda das bebidas é do Atlético, dono do estádio.

O Atlético chegou a ser notificado pela Polícia Civil que a venda de cerveja na Arena da Baixada durante a Liga Mundial de Vôlei está proibida. O clube corre risco de punição milionária se a comercialização seguir.

“O Procon notificou o Atlético e já abriu processo administrativo para aplicação da multa ao clube. Os valores da pena variam de R$ 600 até R$ 8 milhões”, afirmou Claudia Silvano, diretora do Procon.

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