Cinco anos para salvar a Fórmula 1, diminuindo os custos e tornando os Grandes Prêmios cada vez mas incertos e equilibrados, esta é em síntese o plano de salvamento desenvolvido pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e que será apresentado às escuderias da categoria nesse próximo fim de semana, durante o GP da China.

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Uma cópia do documento contendo as novas propostas foi “interceptada” pelo jornal britânico The Times, que publicou diversos trechos em sua edição desta quarta-feira (15).
Como já havia sido antecipado nos últimos dias, entre as principais mudanças na categoria estão: o uso de motores iguais pelas escuderias a partir de 2010, as iniciativas para a contenção dos custos e também a proposta para uma nova acordo na distribuição dos direitos de transmissão para a TV.

A partir de 2013 os monopostos deverão ter cada vez mais componentes padronizados, como câmbio, sistema de suspensão, rodas e o assoalho. “Estamos completamente abertos a novas idéias. A única precondição é a redução dos custos para o desenvolvimento, a manutenção e a realização”, diz a FIA no documento.

O plano de salvamento, que goza do apoio do chefe da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, visa explorar cada área onde possam ser reduzidos os atuais custos, tornando os carros também menos poluentes.

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Entre as propostas planejadas está também uma distribuição igualitária dos direitos televisivos, o que destinaria a cada uma das escuderias cerca de 55 milhões de euros.
“A FIA sustenta que os custos da Fórmula 1 estão atualmente insustentáveis. Mesmo antes desta crise financeira os custos eram largamente superiores aos ganhos. Desse modo as equipes independentes dependem inteiramente da generosidade dos investidores privados, enquanto as outras escuderias pesar no balanço da suas respectivas fábricas automobilísticas”, disse Mosley.