A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou nesta sexta-feira (27) que apresentará uma “proposta radical” para o corte de custos na Fórmula 1 a partir de 2010. A entidade não deu maiores detalhes sobre as ideias, que serão mostradas na próxima reunião de seu Conselho Mundial, no dia 17 de março, mas disse que elas têm o objetivo de garantir a sobrevivência das equipes independentes, que não estão ligadas a nenhuma montadora.
“Se forem aprovadas, as novas regras vão permitir a uma equipe competir com apenas uma fração do atual orçamento. São regras que não vão afetar as equipes com o apoio de montadoras, mas permitirão a criação de novas equipes e tornar menos provável que outros times deixem o campeonato”, afirmou a entidade, em nota oficial.
Atualmente, cinco das nove equipes já confirmadas para a temporada 2009 são vinculadas a montadoras: McLaren (Mercedes), Ferrari (Fiat), BMW, Renault e Toyota, exatamente as cinco primeiras colocadas no último Mundial de Construtores. Às quatro independentes – Williams, Red Bull, Toro Rosso e Force India – deve se juntar a sucessora da Honda, que anunciou sua desistência da categoria em dezembro.
Para 2010, existe já o projeto da USF1, equipe norte-americana, e o proprietário da A1GP, Tony Teixeira, anunciou que, depois de fracassar numa proposta de assumir a Honda, pensa em montar sua própria equipe, com base em Portugal. Se esses dois projetos vingarem, a F-1 chegará ao limite de 12 equipes, número que não é alcançado desde 1995, quando a categoria chegou a contar com 13 times.