São Paulo (Lancepress!) – O Conselho Mundial da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) se reunirá hoje em Paris com os pilotos da Ferrari Michael Schumacher e Rubens Barrichello e também os diretores Jean Todt e Ross Brown, onde cobrará explicações sobre o incidente na última volta do GP da Áustria deste ano, quando Rubinho foi obrigado a tirar o pé para deixar Schumacher vencer a poucos metros da bandeirada.
A equipe se defende dizendo que não há nada no regulamento que impeça o jogo de equipe, mas a FIA pretende se basear na conduta de Schumacher no pódio, quando colocou Rubens no lugar destinado ao primeiro colocado, gerando um constrangimento para a categoria.
Caso seja punida, a Ferrari poderá perder os 16 pontos conquistados no Mundial de Construtores com a dobradinha. Além disso, também o alemão Michael Schumacher poderá ser punido, ficando fora por três GPs ou simplesmente perdendo os 10 pontos da vitória. Uma terceira opção que também está sendo cogitada é a de anular a última volta da corrida, o que daria a vitória a Barrichello. Isto tudo, claro, se a Ferrari for punida.
“Desejo”
O diretor-esportivo da Ferrari, Jean Todt, admitiu que a vitória de Rubens Barrichelo no Grande Prêmio da Europa fazia parte da “tática” da escuderia. Segundo Todt, o objetivo da equipe era que Rubens Barrichello fosse o vencedor, mesmo se o tetracampeão Michael Schumacher pudesse ultrapassá-lo na pista.
“A tática faz parte da política da Ferrari e a tática no GP da Europa era deixar Rubens vencer. Sentimos que podemos tentar construir uma posição para Barrichello no campeonato de pilotos”, disse Todt, fazendo referência à vitória do brasileiro no último domingo.
