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Festa do campeão Corinthians é rápida no estádio rival e sem a Fiel torcida

A comemoração do Corinthians no gramado pelo título estadual contrastou com o estádio quase vazio e o foco de algumas revoltas de torcedores no Allianz Parque. Alguns palmeirenses tentaram agredir jornalistas durante a celebração do título alvinegro. A equipe campeã recebeu a taça sem a presença de corintianos na arena.

A cerimônia da final foi a primeira com torcida única desde a adoção desse modelo de segurança, em vigor a partir de abril de 2016. As duas decisões disputadas depois reuniram equipes do interior, Audax e Ponte Preta, o que descartou a realização de uma final apenas com uma torcida presente.

Como visitante na arena alviverde, o Corinthians recebeu o troféu e evitou euforia no campo para não fazer provocações. “Estamos muito felizes pelo título. É claro que é novidade não ter torcida, mas a todo momento pregamos respeito, comemoramos entre nós. Agora vamos ter a oportunidade de estar entre nossos familiares”, disse o lateral-direito Fagner.

A celebração corintiana foi discreta, sem volta olímpica, e apenas no palco. A decisão ajudou a evitar a aproximação com a torcida rival. Os jogadores se dirigiram ao vestiário e procuraram sair rápido da arena para participarem de uma festa privativa, organizada pela diretoria e com a participação de parentes dos atletas.

A entrega do troféu ao Corinthians teve a presença de todo o grupo. O atacante turco Kazim, que tem sido pouco relacionado para as partidas, era um dos mais animados no pódio. Apesar disso, no geral, a comemoração foi pouco efusiva. “Não tenho muita noção (do peso do título) porque não temos tanto contato com a torcida. Depois vou ver a repercussão”, comentou o goleiro Cassio, herói da decisão, ao defender duas cobranças.

O Corinthians vibrava com a taça durante momentos de raiva de palmeirenses. Alguns torcedores atiraram uma lixeira de plástico em direção a jornalistas que estavam na tribuna do Allianz Parque. Dois profissionais foram atingidos, mas sem ferimentos. No campo, repórteres de rádio disseram ter recebido ameaças e foram atingidos por objetos como copo d’água e tênis.

A Polícia Militar contou com efetivo reforçado para a final. Foram 200 pessoas para trabalhar apenas no estádio. A operação contou ainda com o posicionamento de vários policiais nas laterais do gramado durante os pênaltis e também ao longo da cerimônia de premiação.

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