A informação que mais chamou a atenção no pós-jogo não foi a vitória no clássico e nem a manutenção da liderança no campeonato. Foi a possível transferência do meia-atacante Ferreira para o Dallas, equipe que é parceira do Furacão e onde joga outro atleticano – André Rocha.
Aliás, o time americano chega nesta semana (5.ª-feira) para fazer a pré-temporada no CT do Caju e disputar um amistoso contra o Rubro-Negro que já está agendado para 4 de março. Há uma negociação em andamento entre os clubes parceiros e o colombiano sairia do Furacão por empréstimo para o Dallas.
No entanto, sobre o suposto interesse norte-americano, Ferreira disse apenas: “Não sei nada, minha mente estava nesse jogo. O mais importante é que fizemos um bom jogo. Precisávamos de uma vitória em casa”, despistou.
Clássico
As modificações feitas no time para enfrentar o Paraná agradaram em parte o treinador Geninho, que comentou que a fase de observações pode se estender por mais esta semana.
“Mas eu já tenho a noção exata de como eu devo jogar e quem deve jogar. E daí é passar a trabalhar. Mas quanto ao Atlético ideal está bem longe do que eu quero”, afirmou.
Sobre Ferreira e a partida, o técnico disse que com o esquema de dois volantes o atleta ficou mais a vontade para jogar. “A maneira que jogamos hoje foi bastante semelhante como a do ano passado, então a equipe se encaixou melhor. Demos muito espaço no meio-campo e na defesa no 1.º tempo e o Paraná evoluiu. No 2.º a marcação foi um pouco melhor. Tivemos dificuldade quando o adversário passou a usar uma linha de quatro e sair com os homens de meio”, explicou o comandante rubro-negro.
Geninho lamentou que o gol sofrido tenha sido novamente de bola parada, mas comentou que a equipe evoluiu no aspecto psicológico. “Desta vez não se abalou com o gol e continuou tentando agredir o adversário, ao mesmo tempo que marcava”, afirmou. O treinador disse que tem mexido bastante na equipe e que isso não tem dado o entrosamento necessário, mas tudo dentro de um planejamento.