São Paulo – Decisivos. É como nove das 11 equipes da F1 vêm tratando os últimos seis dias de testes coletivos antes da abertura do Mundial, dia 18 de março na Austrália. Depois de penar na gelada Espanha, com chuva durante muitos dias em Valência, Jerez e Barcelona, os times voaram para o Bahrein, onde ficam até a semana que vem.

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As únicas ausentes dos testes barenitas são a Williams e a Spyker, que treinaram no começo da semana em Valência. A ex-grande Williams estava sem dinheiro para deslocar sua equipe de testes até o Oriente Médio. A Spyker, estreante (comprou a MF1 no ano passado), também tem orçamento limitado.

O circuito no meio do deserto, pela segundo ano seguido, abriga testes de pré-temporada. Tem feito o papel que Jacarepaguá fazia nos anos 80, quando a F1 cruzava o Atlântico atrás do sol e do calor do Rio para a preparação final para o campeonato.

Ontem, a Ferrari registrou os dois melhores tempos do dia, com Felipe Massa em primeiro e Kimi Raikkonen em segundo. ?São treinos fundamentais?, disse o brasileiro, que completou 86 voltas, a melhor delas em 1min31s766. ?São essas as condições que vamos encontrar nas primeiras corridas do ano, temperaturas altas e tempo seco.?

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Foram 16 os pilotos que treinaram ontem. Rubens Barrichello, com a Honda, terminou o dia em quinto. Nelsinho Piquet, piloto de testes da Renault, foi o 12.º. A McLaren terá Fernando Alonso a partir de hoje.

Por conta do excesso de areia no asfalto, houve muitas bandeiras vermelhas motivadas por rodadas na pista, mas nenhum acidente grave foi registrado. Os testes prosseguem hoje e amanhã.

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