A Ferrari admitiu nesta segunda-feira que não tem como diminuir a diferença para a Mercedes e se aproximar da briga pelos títulos entre os pilotos e entre os construtores. De acordo com o chefe da equipe, Marco Mattiacci, as dificuldades de adequação às novas regras da Fórmula 1 anulam qualquer possibilidade de reação da escuderia.

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Perguntado por um jornalista da Autosport sobre a possibilidade de brigar com a Mercedes, Mattiacci rechaçou. “Você conhece sobre Fórmula 1, não sei porque diz ‘diminuir a diferença para a Mercedes’. As regras não permitem que você trabalhe radicalmente para diminuir a diferença, então não seria verdade dizer que podemos diminuir. Podemos só trabalhar na confiabilidade.”

As novas regras da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) para a Fórmula 1 dizem que os construtores precisam homologar suas unidades de motor antes do início da temporada. Mudanças só são admitidas em caso de problemas na confiabilidade do sistema, o que impede que uma grande diferença como a existente entre Mercedes e Ferrari seja diminuída.

A análise pouco otimista de Mattiacci foi entoada pelo piloto Fernando Alonso, que também admitiu a grande diferença entre as equipes e lamentou a falta de liberdade para alterações. “Há muita diferença. E não podemos tocar no motor, nós não podemos fazer grandes mudanças”, afirmou.

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O espanhol, no entanto, revelou-se confiante em relação ao futuro da equipe a partir de 2015. “Em um ano muitas coisas podem acontecer e nós vimos alguns casos no passado em que um ano mudou muitas coisas. Então, em 2015 espero muitos grandes passos para todo mundo, incluindo a Mercedes. Teremos todos um ano melhor em 2015.”

Após oito provas disputadas até o momento no Mundial de 2014, Fernando Alonso somou 79 pontos e é o quarto colocado, enquanto seu companheiro de Ferrari, Kimi Raikkonen tem somente 19 e é o 12.º. Já a Mercedes lidera absoluta o campeonato com seus dois pilotos nas primeiras posições: Nico Rosberg é o líder, com 165 pontos, e Lewis Hamilton o vice, com 136.

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