Atual campeã e país-sede, respectivamente, Espanha e Brasil são os grandes favoritos para o título da Copa do Mundo desse ano. Pelo menos foi essa a análise do atacante Fernando Torres, da seleção espanhola, que esqueceu potências como Alemanha e Argentina e dividiu o favoritismo da competição apenas entre essas duas equipes.
“Em um grande torneio, os favoritos são os anfitriões, se é uma grande seleção que sedia, e o último campeão. Somos favoritos, então, por decreto e porque ganhamos. Estamos há anos como número 1 do ranking da Fifa, somos campeões do mundo, das últimas Eurocopas. Somos favoritos, mas ninguém é mais que o Brasil, que joga em casa”, disse, em entrevista ao jornal Marca.
De fato, a seleção espanhola é a principal vencedora do futebol nos últimos anos. A equipe conquistou a Eurocopa em 2008 e 2012, além da Copa do Mundo em 2010, na África do Sul. Um dos poucos insucessos aconteceu no ano passado, também no Brasil, quando perdeu a decisão da Copa das Confederações justamente para a seleção brasileira. Mas Torres garante que aquela derrota trouxe lições importantes à Espanha.
“Serviu para muita coisa. Já havíamos perdido a Copa das Confederações na África do Sul (em 2009). Isso não quer dizer que vamos ser campeões no Brasil, mas sim que sabemos o que nos espera: o ambiente hostil, o calor, o gramado, a bola… Serve muito mais do que pode parecer. Agora sabemos o que vamos encontrar”, afirmou.
Torres briga por uma vaga no ataque, mas deve ser reserva de Diego Costa na Copa. A Espanha estreia na próxima sexta-feira, contra a Holanda, na Fonte Nova, em Salvador. Em seguida, enfrenta o Chile cinco dias depois, no Maracanã, no Rio, e no dia 23 termina participação no Grupo B contra a Austrália, na Arena da Baixada, em Curitiba.