Fernando está virando paredão para o time e disputa mais título pessoal. |
Existe uma máxima no futebol que diz que ?todo grande time, começa por um grande goleiro?. E o Coritiba, pelo menos nesse aspecto, é uma grande equipe. Afinal, o goleiro Fernando tem sido o grande destaque do time até o momento. Salvou o Coritiba de derrotas ou empates que poderiam complicar a trajetória alviverde neste início de temporada. E um dado pode corroborar com esta tese: ao todo, o Alviverde sofreu nove pênaltis em 2005 (oito pelo Paranaense e um pela Copa do Brasil). Fernando foi imprescindível nesses lances capitais, defendendo quatro cobranças – uma média e tanto. E nos 17 jogos do Paranaense, sempre esteve em campo, recebendo apenas um cartão amarelo. Se contados os jogos da Copa do Brasil, foram 20 jogos e Fernando tomou apenas 14 gols.
Mas o bom momento do goleiro não é uma novidade para os torcedores do Coritiba. Nada como um goleiro com grande ficha corrida, para orgulhar seus torcedores. E Fernando tem esse perfil. Ele chegou ao Alto da Glória em 2002, trazendo ótimas credenciais – fora o menos vazado do Vila Nova (GO), time para o qual foi emprestado pelo Grêmio (RS), onde se formou para o futebol. Passou ainda pela Francana, antes de jogar em Goiás.
Nos últimos quatro paranaenses, foi dele também o título de honra de menos vazado, ao fechar a cidadela coxa, fazendo da equipe uma referência no setor defensivo.
Para Sebastião Koslowski, o popular ?Pardal?, treinador de goleiros do Alviverde desde a temporada passada, Fernando tem um perfil diferente da maioria dos jogadores. ?Ele é um cara tranqüilo, passa confiança à equipe e é uma das referências fora de campo. Na hora do trabalho, ele sabe dosar bem entre dedicação e companheirismo?, define Pardal, para quem o jogador merece a deferência.
Desde que chegou ao Cori, Pardal tem tentado melhorar Fernando em alguns aspectos. ?Se você prestar atenção, vai ver que ele melhorou muito as saídas de gol e a reposição de bola?, pondera Pardal, que credita ao titular do gol coxa pelo menos três gols ao longo do Paranaense. ?Saíram de suas mãos os lançamentos para contra-ataques rápidos?, revela o treinador de goleiros do Coritiba.
Outro avanço, na visão de Pardal, foi no aspecto pessoal. ?Tenho conversado muito com ele, e agora ele se comunica melhor com os companheiros dentro de campo?, afirma Pardal, que também tem trabalhado com Fernando a parte física, para que ele demonstre mais agilidade, um diferencial para todo grande goleiro.
Guerra com Diego
Na briga pela condição de menos vazado deste Paranaense 2005, Fernando terá um páreo duro pela frente. Ele concorre com o atleticano Diego. Enquanto ele disputou todos os jogos do estadual, o adversário rubro-negro jogou em apenas nove jogos. A média de Diego é de 0,44 gol por jogo (tomou 4 gols), enquanto a de Fernando é de 0,72 (13 gols em 17 jogos). Um problema para os organizadores da premiação resolver.
Coritiba apronta para a final
Dia de folga no Coritiba. A segunda-feira foi de descanso para elenco e comissão técnica do Alviverde, que aproveitou para recarregar as energias para a 12.ª decisão entre o Coxa e seu maior rival no Estado, o Atlético.
O Alviverde pode comemorar um fim de semana com saldo positivo, embora indigesto. Isto porque, a equipe empatou o segundo confronto semifinal contra o Iraty (1×1), no domingo, perdendo assim a teórica vantagem de fazer o segundo confronto da final em seu campo provisório: o Pinheirão – em função da reforma que está sendo conduzida no estádio Couto Pereira. O problema é que o Pinheirão, na prática, é um campo neutro. Hoje é a casa do Paraná Clube e foi, durante dez anos e meio, a casa do arqui-rival Atlético.
O positivo, no entanto, é pelo fato de o Iraty ter tido um gol legítimo anulado – o que resultaria numa vitória por 2 a 1 e a consequente decisão da vaga na final definida em pênaltis -, e o Coritiba ter se beneficiado pelo empate em 1 a 1, que lhe garantiu uma vaga na final.
Para Reginaldo Nascimento, o torcedor coxa tem muito o que comemorar. ?O Coritiba vai para a sua terceira final consecutiva. Conquistou a vaga por méritos próprios, pois venceu a primeira partida contra o Iraty, e só precisa acertar alguns detalhes para alcançar o tricampeonato?, ponderou o volante e capitão do Alviverde.
Rafinha joga
Depois do jogo, numa declaração recheada de nervosismo, o técnico Antônio Lopes, do Coritiba, havia informado que o time havia perdido quatro jogadores para o primeiro confronto da final: os laterais Rafinha e Rubens Júnior (terceiro amarelo); o volante Reginaldo Vital e o zagueiro Flávio (expulsos). Ontem, no entanto, foi retificada a informação a respeito de Rafinha. Ele teria recebido no domingo, o segundo cartão amarelo e entra nas finais pendurado.
Rafinha foi uma ?furada? e pode jogar
A ira do técnico Antônio Lopes, do Coritiba, logo após o empate com o Iraty, domingo, respingou para bem mais longe do que o Pinheirão. Ao afirmar que o árbitro sabia de antemão que o lateral Rafinha tinha dois cartões amarelos e que por isso os quatro desfalques foram ?premeditados?, acabou levando toda a imprensa a dar o lateral como suspenso e fora do primeiro clássico da decisão. Mas não é. Quem está suspenso são Rubens Jr., Flávio e Vital, ao passo que o jogador de seleção está liberado para reforçar a equipe, domingo, no Pinheirão.
Ontem foi retificada a informação a respeito de Rafinha. Ele recebeu, no domingo, o segundo cartão amarelo da série e entra nas finais pendurado.
Ontem foi dia de folga no Coritiba. A segunda-feira foi de descanso para elenco e comissão técnica, que aproveitaram para recarregar as energias para a 12.ª decisão entre o Coxa e seu maior rival, o Atlético.
O Alviverde pôde comemorar um fim de semana com saldo positivo, embora indigesto. Isto porque a equipe empatou o segundo confronto semifinal contra o Iraty (1×1), no domingo, perdendo assim a teórica vantagem de fazer o segundo confronto da final em seu campo provisório, o Pinheirão – em função da reforma que está sendo conduzida no Estádio Couto Pereira. O problema é que o Pinheirão, na prática, é um campo neutro. Hoje é a casa do Paraná Clube e foi, durante dez anos e meio, a casa do arqui-rival Atlético.
O positivo, no entanto, é pelo fato de o Iraty ter tido um gol legítimo anulado – o que resultaria numa vitória por 2 a 1 e a conseqüente decisão da vaga na final definida em pênaltis -, e o Coritiba ter-se beneficiado pelo empate em 1 a 1, que lhe garantiu uma vaga na final.
O time retoma as atividades hoje, com treinos em dois períodos – pela manhã às 9h, e à tarde, a partir das 16h, no Centro de Treinamento da Graciosa. Amanhã, novamente os treinos serão em dois períodos. Quinta, somente em um período, novamente no CT. Sexta, à tarde, e sábado pela manhã, o time realiza treinamentos no Pinheirão.
Contraponto
Para Reginaldo Nascimento, o torcedor coxa tem muito o que comemorar. ?O Coritiba vai para a sua terceira final consecutiva. Conquistou a vaga por méritos próprios, pois venceu a primeira partida contra o Iraty, e só precisa acertar alguns detalhes para alcançar o tricampeonato?, ponderou o volante e capitão do Alviverde.