Passado o sufoco das oitavas de final da Copa do Mundo, a seleção brasileira começa a pensar no seu próximo compromisso, o duelo com a Colômbia, na próxima sexta-feira, no Castelão, em Fortaleza. O adversário brasileiro foi alvo de elogios do volante Fernandinho, que destacou o talento do meia James Rodríguez, artilheiro da competição, com cinco gols marcados, como jogador mais perigoso da seleção sul-americana, cujo aproveitamento é de 100% até aqui no torneio.
“A Colômbia é uma seleção que tem chamado a atenção. Ele tem um jogador que está se destacando muito: o James Rodríguez”, disse Fernandinho, neste domingo, em entrevista à TV Globo, prometendo bastante atenção com o artilheiro da Copa, mas também com outros jogadores velozes, caso do meia Juan Cuadrado. “Temos de ter uma atenção muito especial com ele. E com outros jogadores que são muito velozes, como o Cuadrado, pela direita”, completou.
Mas Fernandinho também ressaltou a necessidade da seleção impor a sua proposta de jogo diante da Colômbia, o que nem sempre conseguiu executar diante do Chile, no último sábado, no Mineirão. “Temos que ter cuidado, mas se conseguirmos impor nosso ritmo temos chances de vencer”, afirmou.
Após se destacar no segundo tempo da vitória do Brasil por 4 a 1 sobre Camarões, com um gol marcado, Fernandinho assumiu a titularidade da seleção no duelo com o Chile. O volante, porém, deixou a partida de sábado durante a etapa final, em razão de cansaço, como ele explicou. “No primeiro tempo, joguei com uma intensidade grande na marcação. No segundo tempo, comecei a sentir fortes cãibras, e quando vi que não conseguia mais ajudar, pedi para sair”, disse.
Fernandinho minimizou as dores e garantiu que terá condições de enfrentar a Colômbia na sexta-feira, quando a seleção não poderá contar com o também volante Luiz Gustavo, suspenso pelo segundo cartão amarelo. “Não tem lesão, nada. Foi muito cansaço, com dores nas coxas e panturrilhas”, explicou.
Ainda relembrando o duelo com o Chile, Fernandinho avaliou que nunca disputou uma partida tão nervosa. E o volante apontou a participação de Julio Cesar como decisiva, não só pelos dois pênaltis defendidos, mas pela tranquilidade que transmitiu aos demais jogadores da seleção.
“Nunca vivi uma situação tão tensa. Nosso grupo estava tão unido, tão confiante, que transmitiu isso para quem ia bater e para o Julio Cesar. A confiança que o Julio passou também foi fundamental. Ele falou: ‘Se concentrem nas batidas porque pelo menos dois pênaltis eu vou pegar'”, comentou.