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Feliz com estreia, Petros quer ajudar mais o Corinthians

Muito prazer, Petros. Que por pouco não foi Petrônio Segundo. Destaque na estreia do Corinthians no Brasileirão, o meia recém-chegado do Penapolense mostrou-se um jogador brincalhão e de personalidade. Ao melhor estilo Elias e Paulinho, ele ressaltou suas características e disse que tem tudo para ajudar o Corinthians.

“Estou muito feliz com minha apresentação, treinei pouco como titular, ainda falta entrosamento, mas todos passaram tranquilidade”, disse Petros, disposto, até a jogar em outras posições caso haja necessidade.

“Eu tenho uma leitura tática muito boa, consigo me adaptar rapidamente e se o professor quiser, jogo até de goleiro. O Ganso é um craque e eu estou longe de ser um craque, prefiro jogar pelo time do que pelo individual, sou um batalhador e o que me passa, procuro ajudar. Sei marcar e atacar e tenho um passe muito bom, isso é meu diferencial.”

Petros entrou de última hora na equipe do Corinthians, por causa da contusão de Renato Augusto. Roubou bolas, armou e finalizou com precisão no 0 a 0 diante do Atlético-MG. A estreia boa deve lhe render nova chance diante do Flamengo.

E ele garante estar pronto para colaborar “com a primeira vitória da equipe na competição.” “O Corinthians tem obrigação de vencer todos os jogos, por isso que é Corinthians. Precisamos vencer para dar essa largada boa na competição, quanto mais pontos somarmos no início, vai dar margem para a reta final, quando já tivermos reforçados.”

Futebol de lado, Petros se apresentou à torcida. Aos 24 anos, ele brincou sobre seu nome e falou das dificuldades que já está encontrando na cidade grande. “(Petros) é feio. Meus pais acho que estavam brigados. O Nome do meu pai é Petrônio, também feio, e o apelido dele era Petros, mas queria que eu fosse Petrônio Segundo, ia ser bem pior”, se divertiu. “Minha mãe teve um segundo de consciência, então resolveu colocar o apelido. Graças a Deus não foi Petrônio Segundo.”

Após várias gargalhadas, o jogador mostrou que ainda não está acostumado com o caótico trânsito de São Paulo. “Nunca fui tão bem recebido quanto aqui, mas nessa cidade o trânsito é uma loucura, me perco sempre. Mas criaram um aplicativo que está me ajudando a vida.”

Ele garantiu que já não consegue mais ir a um banco ou jantar num restaurante sem ser reconhecido e está comemorando a fama instantânea. São várias fotos e autógrafos distribuídos após uma boa estreia. A promessa é que não deixará de ser humilde.

“Claro, não sou um grande ídolo como Guerrero, Romarinho, Elias, mas pra mim é gratificante sair e ser conhecido, pedem foto, um autógrafo, isso já faz parte da vida. O Brasil é movido pelo futebol e eu fico muito feliz em ser reconhecido.”

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