O técnico Luiz Felipe Scolari preferiu fazer mistério e não antecipar o time que vai entrar em campo nesta quarta-feira, às 22h, no Mineirão, para fazer amistoso contra o Chile. O treinador alegou, ironicamente, que algum atleta pode ter dor de barriga na véspera da partida “aí vocês (jornalistas) falam que eu barrei”.
Nas posições em que há disputa por posições, Felipão só antecipou o escolhido em duas. Jean será o lateral-direito, deixando Marcos Rocha no banco de reservas, e no gol outro jogador tricolor foi escolhido: Diego Cavalieri, que disputava posição com Jefferson.
Felipão justificou a improvisação na lateral lembrando que Jean, volante de origem, sabe atuar nas duas posições. “Ele (Jean) era lateral, foi campeão pelo São Paulo como lateral. No jogo da Bolívia, gostei muito. Agora, vou ver novamente. Não tenho cobrado nada mais do que o Jean saiba fazer. Já fez isso pelo São Paulo e muitas vezes com o Abel, no Fluminense, é deslocado para a lateral e joga bem.”
A grande dúvida, assim, fica no ataque: Leandro Damião ou Alexandre Pato. Leandro e Osvaldo correm por fora, uma vez que atuam mais fora da área, como Neymar. O time ficaria com: Cavalieri; Jean, Réver, Dedé e André Santos; Fernando, Paulinho, Jadson e Ronaldinho; Neymar e Leandro Damião (Alexandre Pato).
Felipão concedeu entrevista coletiva logo depois de a seleção brasileira fazer reconhecimento do gramado do Mineirão. O estádio de Belo Horizonte recebeu elogios do treinador, que fez uma ressalva. “Gostei de tudo o que vi, mas os jogadores disseram que o gramado está um pouco mais duro que o normal.”
Questionado para comentar sobre o ritmo das obras para a Copa das Confederações, Felipão fugiu de polêmicas e só falou do estado dos gramados – “Só posso responder na área técnica”, justificou. “O que eu posso falar dos estádios é o que eu tenho recebido que o Parreira e o Murtosa têm visitado. Estão com bom andamento de obras e de gramado, como é o caso do Maracanã. Brasília está em boas condições em Fortaleza também está muito bom o gramado”.
Mas quando perguntado se as “obras” para “construir” a seleção estão mais atrasadas do que as dos estádios, Felipão foi direto: “A seleção está construída. Falta muito menos que as outras cosias que faltam construir”.