Felipão minimiza falhas e exalta esforço dos jogadores

Luiz Felipe Scolari reconheceu as dificuldades da seleção brasileira contra o Uruguai, nesta quarta-feira, mas preferiu dar maior atenção ao esforço dos jogadores na partida mais difícil do Brasil nesta Copa das Confederações. Empolgado com mais uma vitória, e com a reação positiva da torcida presente no Mineirão, o treinador minimizou os erros cometidos pela defesa durante esta semifinal.

“Só ganhamos porque esses jogadores foram determinados, correram muito, às vezes correram para o lado errado, mas fizeram grande esforço”, exaltou o técnico, ao descartar um puxão de orelha nos zagueiros Thiago Silva e David Luiz. O segundo fez pênalti em Lugano no primeiro tempo em lance atrapalhado, enquanto Thiago Silva afastou mal a bola no lance que gerou o gol uruguaio, na segunda etapa.

“Depois vou mostrar aos jogadores o que é que aconteceu durante todo o jogo. E normalmente nas nossas colocações aos atletas, utilizamos 90% do tempo para mostrar as situações nas quais eles foram bem. E 10% para mostrar o lances em que não foram muito bem. A mim, não compete mostrar somente as dificuldades. E, sim, exaltar como e porque progrediram. Com isso, vou dando tranquilidade e confiança aos meus atletas”, explicou.

O treinador ressaltou, porém, que não deixará de expor as falhas da partida desta quarta. “Naturalmente vamos falar, mas vamos resolver entre nós, lá dentro”, afirmou o técnico, que evitou enumerar os erros. “Alguns lances de trabalho de bola, principalmente do meio para a frente… Ainda falta uma conexão para a gente chegar com mais possibilidade de gol. Acho que ainda temos que trabalhar nisso para melhorar”.

Para Felipão, a dificuldade da partida se deveu à maior experiência do rival. “A principal diferença foi a experiência que o Uruguai já tem. É uma equipe pronta, jogando junto há tempo. E está em melhor situação do que nós. Mas a nossa vontade foi fantástica”.

Os treinos de bola parada, aliados à vontade, foram decisivos, na avaliação de Felipão. Foi de um escanteio, aos 40 minutos do segundo tempo, que saiu o segundo gol brasileiro. “Trabalhamos a bola parada, de escanteio, nos últimos 30 dias. Um dia tem que dar resultado. Foi o que vimos hoje”.

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