Copa das Confederações

Felipão elogia Japão, mas diz: ‘Derrota seria horrível’

Adversário da seleção brasileira na estreia da Copa das Confederações, o time do Japão foi elogiado pelo técnico Luiz Felipe Scolari. Felipão lembrou o fato de os japoneses serem a primeira equipe classificada para a Copa do Mundo de 2014 e apostou que o rival não vai se fechar na retranca para enfrentar o futebol pentacampeão do mundo.

“Pelos estudos que a gente tem feito, o Japão não vai jogar assim (compactado no campo de defesa), não. Vai jogar marcando, mas vai jogar bem mais à frente”, disse Felipão, em entrevista coletiva nesta sexta-feira.

O treinador destacou que o Japão não é um adversário qualquer: “Se é primeiro qualificado para a Copa, alguma qualidade deve ter”, disse, usando também experiência já vivida por parte dos jogadores da seleção, que bateu os japoneses em amistoso realizado em outubro passado. “Os que estavam no jogo que vencemos por 4 a 0 falam da dificuldade daquele jogo até sair o primeiro gol”.

Thiago Silva, David Luiz, Paulinho, Oscar, Hulk e Neymar foram titulares naquele amistoso, quando Mano Menezes ainda era técnico da seleção, e vão jogar desde o início também na estreia na Copa das Confederações. Nesta sexta, Felipão confirmou que o time é o mesmo que pegou o França: “Se não tiver nenhum problema psicológico, mental, dor de barriga, esses aí que vão jogar”.

Durante a coletiva, o treinador alertou do perigo de se perder para o Japão em Brasília. Ele usou como exemplo a Eurocopa de 2004. Na época, ele comandava a seleção de Portugal, que estreou na competição, em casa, no Porto, perdendo de 2 a 1 da Grécia.

“Depois classificamos, mas é horrível jogar o primeiro jogo em casa e perder. Horrível. O ambiente fica difícil de administrar. É uma situação que não se deve passar. Essa situação que venho passando para os meus atletas desde que eles se apresentaram”, contou o técnico da seleção. Portugal acabou se classificando com vitórias sobre Espanha e Rússia. Depois passou por Inglaterra e Holanda nos mata-matas, voltando a perder para a Grécia, desta vez em Lisboa, na decisão.