O técnico Luiz Felipe Scolari elogiou a atuação do atacante Deyverson na vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo, neste sábado, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, pelo Campeonato Brasileiro. O jogador sofreu o pênalti que originou o gol da vitória palmeirense. Em outro lance, que gerou um bate-boca entre os atletas dos dois times no primeiro tempo, ele saiu das provocações e procurou minimizar os conflitos.
O treinador elogiou o atacante não apenas pela partida técnica no Mané Garrincha, mas também pela postura mais concentrada e serena, sem provocar ou cair em provação dos adversários. Para Felipão, Deyverson é “visado” pelos árbitros.
“O Deyverson não tem que tirar ninguém da briga, tem que sair de lá porque se ele levantar o dedo, o que vai aparecer é o dedo dele. Ele é visado. Ele sabe disso. Assim como o Felipe Melo. Se o Felipe levantar o dedo leva o cartão amarelo. Ele vem se monitorando, se cuidando, recebendo apoio dos companheiros. Ele está crescendo. Mas também não vamos elogiar demais porque vamos esperar até o final”, disse Scolari.
No lance que gerou o pênalti a favor do Palmeiras, Gabriel pisou no pé de Deyverson e cometeu a falta. No gramado, o árbitro paranaense Paulo Roberto Alves Júnior não viu a infração e aplicou o cartão amarelo ao atacante palmeirense por simulação.
Em seguida, Paulo Roberto foi chamado pelo árbitro de vídeo (VAR) para ver o lance através do monitor na lateral do gramado. Após análise, ele retirou o cartão de Deyverson e marcou o pênalti, gerando revolta nos jogadores do Botafogo.
“O goleiro deu rebote, corri em direção à bola e o zagueiro deles pisou no meu pé e me desequilibrei. Foi pênalti. Ele ainda me deu cartão (amarelo). Mas a vida é feita de erros e de acertos. No VAR o árbitro conseguiu ver mesmo que foi pênalti”, disse Deyverson.