Luiz Felipe Scolari afirmou nesta quarta-feira que a seleção brasileira já cumpriu seus objetivos nesta Copa das Confederações. Após a suada vitória sobre o Uruguai, o técnico disse que suas metas era passar da primeira fase e chegar à final. Mas ressaltou que o novo alvo é o título, sem temer nenhum dos possíveis
“Acredito que aquilo que foi proposto no início, quando nos apresentamos, foi atingido. Nossos propósitos iniciais eram passar a primeira fase, chegar à final, dar a seleção pelo menos uma ideia de equipe”, enumerou Felipão. “Queríamos dar aos torcedores uma ideia de que nós temos uma boa seleção e podemos chegar também a final da Copa. E só se passava esta mensagem ganhando. Atingimos nosso objetivos. E agora o objetivo é ganhar a final”.
Para tanto, o técnico conta com o amadurecimento gradual do grupo, que passou por mais um teste de fogo nesta quarta. No jogo mais difícil da competição até agora, a seleção venceu pelo apertado placar de 2 a 1 e precisou segurar forte pressão do Uruguai nos minutos finais do duelo.
“Buscamos o amadurecimento em jogos contra equipes como a Itália, o Uruguai. Contra os uruguaios, não é um jogo qualquer. É uma história muito grande, é a rivalidade. Ainda tem muito nervosismo de nossa parte, o que é normal, porque ainda não estamos prontos. Temos que vivenciar tudo isso para crescermos e chegamos à Copa em melhores condições. Tudo isso fez parte do jogo de hoje”, avaliou o treinador.
A busca pela amadurecimento vai passar, segundo Felipão, pelo desempenho dos jogadores em seus clubes. Ele cita como exemplo os jogos do Atlético-MG na Copa Libertadores. “Vamos torcer pelo Atlético na semifinal, com Réver, Bernard e Jô. Será um aprendizado para eles. Isso vai nos ajudar quando eles forem convocados”.
De olho na final de domingo, no Maracanã, Felipão se esquivou das tradicionais perguntas sobre o futuro rival. E disse que não tem preferência. “Não sou eu quem escolho. Eu queria chegar à final. E chegamos. Temos que nos preparar para fazer o melhor que pudermos. Não vou escolher, não”.
Ele também evitou reforçar o favoritismo da Espanha. “Tudo é possível. A Itália vai dificultar, pode ter certeza. Se jogar o Pirlo, o De Rossi no meio-campo, não vai ser fácil para a Espanha, não. Respeito bastante a Itália. Naturalmente, a Espanha tem uma excelente seleção”.