O técnico Luiz Felipe Scolari admitiu após o empate com o Bahia, na quinta-feira, que tem alguns inimigos dentro do Palmeiras. Mas, mesmo com a recente polêmica envolvendo Paulo César Carpegiani, o treinador assegurou que nada o tiraria da equipe paulista.
A nova polêmica no Palmeiras começou na noite de quarta-feira, quando foi divulgado um suposto acerto entre Roberto Frizzo, vice-presidente de futebol, e Carpegiani, no caso de uma eventual saída de Felipão.
“Nada me tiraria do Palmeiras. Fiz um planejamento, trouxe minha família pra cá. Tenho dez propostas por ano, posso admitir sem falsa modéstia, mas não vou sair”, garantiu Felipão, ponderando que sua situação nem sempre é das mais fáceis.
“É certo que fica uma certa mágoa, uma tristeza, porque existem coisas tão fáceis de serem feitas, mas não seguem o caminho que deveria seguir. Mas o que tenho visto nos últimos 30 dias com o presidente é que as coisas estão se encaminhando”, revelou.
Embora tenha admitido que tenha inimigos no clube, Felipão não quis revelar nomes. “Sei quem são meus inimigos, mas não preciso revelar nomes. Mas isso não vai mudar minha relação com o (presidente Arnaldo) Tirone e nem com os atletas, pois a relação que tenho com as pessoas que trabalho dia a dia é boa”. Também assegurou que não tem problemas com Frizzo. “Minha relação com o Frizzo é normal, de diretor para treinador”.
Sobre o suposto acerto entre Palmeiras e Carpegiani, Felipão explicou que conversou com o treinador e garantiu que não houve nenhuma proposta. “Assim como o nome do Carpegiani foi colocado, na semana que vem será o do Pedro. Sempre tem um problema no Palmeiras que não nos permite ter tranquilidade. Se não fosse o Carpegiani, talvez fosse o Parmegiani. Não se de onde sai isso”, ironizou o técnico palmeirense.