Cada vez mais satisfeito com o futebol apresentado pela seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari acredita que seu time está pronto para a semifinal da Copa das Confederações. Para o treinador, a equipe alcançou bom nível, comprovado pela vitória por 4 a 2 sobre a tradicional Itália, mas ainda precisa crescer para chegar mais forte na Copa do Mundo.
“O Brasil chega pronto para a semifinal. Não é a equipe pronta para uma série de situações que vamos viver no Mundial. Mas é uma equipe que chegou a esta semifinal porque tem boa qualidade técnica, porque a parte tática está bem delineada e porque há uma confiança muito grande entre os jogadores e nosso torcedores”, comentou Felipão.
Para o treinador, a vitória de sábado marca mais um degrau na evolução do time brasileiro desde os amistosos disputados na Europa, em fevereiro e março. “Estamos melhorando desde aqueles jogos na Europa, contra Itália e Rússia. A partir dali, começamos a melhorar um pouco, mas só estamos com uma equipe definida e com alguma qualidade a partir da chegada dos jogadores no Rio e dos treinamentos que nos levaram até este momento aqui [na Copa das Confederações]”.
Na expectativa para descobrir o adversário na semifinal, Felipão aposta no Uruguai, considerado o favorito para ficar com a segunda vaga no Grupo B – a primeira deve ser conquistada pela Espanha. E já prevê um duelo complicado em busca do lugar na aguardada decisão.
“Eu não observei os jogos dos outros times. O nosso observador é o [Alexandre] Gallo e ele nos disse que o Uruguai está muito bem armado. E está em excelentes condições. Na opinião dele, é a equipe que melhor se posicionou em campo nesta fase”, disse o técnico. “É uma equipe completa, muito bem trabalhada, pelo [Óscar] Tabárez”.
Apesar da preocupação, Felipão demonstra confiança na vaga na final. E se diz satisfeito por poder alcançar neste sábado o recorde de 11 vitórias consecutivas em jogos oficiais da seleção, desde 2002 – inclui jogos das Eliminatórias e da Copa do Mundo.
“O recorde é uma maravilha. Sempre queremos estar em uma situação de ter atingido algo diferente de outros técnicos. É excelente. Vamos atrás do 12º, 13º [triunfo] para fazer com que os técnicos que me sucedam tenham dificuldades de me superar”, afirmou.