O Palmeiras chegou à Bolívia na segunda-feira para se preparar para a altitude de Sucre, de quase 2.800 metros. Desde então, realizou três dias de treinos na cidade boliviana. Mas ainda assim, o técnico Luiz Felipe Scolari admitiu que o elenco não está totalmente preparado para enfrentar os efeitos da condição atmosférica na quinta, contra o Universitário de Sucre, pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana.

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“Ainda a gente nota que os jogadores afogam um pouquinho depois de dois ou três piques no mesmo treinamento”, lamentou o treinador nesta quarta-feira. “Não são todos os atletas, mas 50% do grupo ainda continua sentindo (os efeitos da altitude)”.

Com o problema da altitude, Felipão explicou que já pensa em pequenos detalhes que podem auxiliar o Palmeiras. “Estamos pensando a escolha de lado do campo, a questão do vento, uma série de detalhes que possa minimizar essa adversidade no primeiro tempo, pelo menos. Depois, com o decorrer da partida, começa a ficar todo mundo cansado, eles [jogadores rivais] também, aí quase iguala.”

Felipão comentou ainda que a altitude de Sucre exige mudanças até mesmo no momento de bater na bola. “Quando se bate na bola aqui [em Sucre] com a força que se bate no Brasil, ela vai bem mais longe ou vai ganhar muito mais velocidade. Se vai fazer um cruzamento da entrada da área e bate com a mesma força com que bate no Brasil, a bola vai lá fora da área. Temos que adaptar”, solicitou.

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