Em um duelo entre dois dos maiores tenistas da história, Roger Federer e Novak Djokovic se enfrentam neste domingo, às 10 horas (de Brasília), em Londres, em uma decisão de Wimbledon entre rivais acostumados a levantar o troféu do Grand Slam inglês.

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Atual campeão do tradicional evento realizado em quadras de grama, o tenista sérvio luta para conquistar a sua quinta taça da competição, enquanto o suíço, maior vencedor do torneio, tem a chance de ampliar o seu recorde para nove troféus.

Aos 37 anos, Federer também jogará para ganhar pela 21ª vez um Grand Slam e ampliar a sua vantagem como recordista de títulos da série de quatro torneios mais importantes do circuito profissional, que também engloba o Aberto da Austrália, Roland Garros e o US Open.

Do outro lado, Djokovic pode faturar o seu 16º Grand Slam e se aproximar do espanhol Rafael Nadal, segundo no ranking de maiores campeões desta série, com 18. De quebra, ele pode se igualar a Bjorn Borg como o terceiro maior vencedor de Wimbledon na Era Aberta do tênis, iniciada em 1968.

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O ex-tenista sueco ganhou cinco títulos seguidos na grama londrina, entre 1976 e 1980, e nesta fase profissional do tênis só ganhou menos vezes o torneio inglês do que Federer, dono de oito taças, e o norte-americano Pete Sampras, com sete.

E engana-se quem pensa que Federer, atual terceiro colocado do ranking mundial, já se deu por satisfeito por ter eliminado Nadal, o vice-líder da ATP. “Eu seu que isso ainda não acabou. Não faz sentido começar a fazer festa hoje à noite ou ficar muito emocionado, muito feliz com isso, ainda que eu esteja extremamente feliz”, afirmou o suíço após bater o espanhol por 3 sets a 1 na semifinal de sexta-feira.

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“Há mais um jogo a fazer. E isso é ótimo em muitos níveis, mas eu tenho de me manter focado. Espero que esta vitória me dê um grande impulso para a final de domingo”, reforçou.

RETROSPECTO – Se Federer defende a condição de “Rei de Wimbledon”, Djokovic tem ao seu lado o retrospecto favorável nesta decisão. Ele ganhou 25 dos 47 jogos que fez com o suíço, sendo que bateu o rival em oito dos últimos dez duelos entre os dois. E vale lembrar também que o jogador de Belgrado superou o tenista da Basileia nas finais de Wimbledon em 2014 e 2015, depois de ter sido superado pelo adversário na semifinal do evento britânico em 2012.

“Independentemente das muitas finais que eu joguei, jogar uma final em Wimbledon é algo diferente, então eu vou definitivamente aproveitar essa experiência”, disse Djokovic, confiante de que poderá desfrutar do jogo e ainda conquistar o seu quinto título do Grand Slam britânico.