Roger Federer conquistou o Masters 1000 de Paris pela primeira vez em sua carreira neste domingo, ao derrotar o anfitrião Jo-Wilfried Tsonga na decisão por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 7/6 (7/3), em 1h26min de duelo.
Com a conquista inédita, o suíço chegou ao seu 69º título da carreira e o 18º em torneios Masters 1000, superando os 17 do norte-americano Andre Agassi. Federer, agora, só está atrás do recordista Rafael Nadal, dono de 19 troféus. O suíço soma agora títulos em sete dos nove Masters do circuito da ATP, feito que divide com Agassi.
Em sua 99ª final na carreira, Federer repetiu as grandes atuações exibidas nos jogos anteriores em Paris. Ele aproveitou os vacilos de Tsonga – foram 27 erros não forçados em toda a partida – no primeiro set e não deu chances ao rival com um contundente 6/1 no placar.
O francês reagiu na segunda parcial e equilibrou o duelo. Mais confiante, chegou a ter dois break points, mas não aproveitou suas chances. Federer se defendeu bem das investidas do rival e manteve a regularidade até o tie-break. Na disputa decisiva, o suíço foi soberano e chegou a abrir 6/1 antes de sacramentar a vitória.
O triunfo consolida o bom momento de Federer neste final de temporada. Aos 30 anos, o suíço faturou seu segundo título seguido, após vencer na Basileia, e embalou às vésperas do ATP Finals, que reunirá os oito melhores tenistas da temporada, em Londres, a partir do dia 20.
Apesar da queda para o quarto lugar no ranking, Federer competirá em Londres como um dos principais favoritos, uma vez que seus rivais estão em baixa neste final de ano. O sérvio Novak Djokovic, atual número 1 do mundo, se recupera de lesão, enquanto o espanhol Rafael Nadal vive má fase e o escocês Andy Murray foi eliminado de forma inesperada pelo checo Tomas Berdych nas quartas de final em Paris.