A Federação Paulista de Futebol (FPF) não deve reconhecer o vídeo divulgado pelo Palmeiras nesta terça-feira à noite como prova da interferência externa na arbitragem da final do Campeonato Paulista, no último domingo, contra o Corinthians. O clube preparou e editou o material para tentar mostrar que um dirigente da entidade deixou o vestiário e foi a campo para tentar cancelar a marcação do pênalti.

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Fontes do Estado ligadas à FPF afirmam que o vídeo divulgado pelo Palmeiras não comprova a interferência externa na marcação do árbitro, como informou o clube, e se baseia apenas em uma dedução de uma gravação feita à distância. A diretoria alviverde promete se empenhar no objetivo de questionar a decisão do árbitro Marcelo Aparecido de Souza em cancelar a falta.

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O material preparado pelo clube tem dois minutos de duração mostra uma possível interferência do diretor do departamento de árbitros da FPF, Dionísio Roberto Domingos, na comunicação com a equipe de arbitragem nos instantes posteriores ao pênalti assinalado em Dudu.

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O Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) só pretende avaliar as provas sobre o assunto na sessão do órgão no dia 23 de abril. Dirigentes da FPF dizem ser muito improvável o clube conseguir a anulação do resultado. Até a próxima sessão, serão recolhidas provas, como as próprias imagens, além de realizar depoimentos com os árbitros envolvidos.

Em entrevista ao canal SporTV, o árbitro negou interferência externa. “Quero deixar claro que não houve interferência externa”, disse ao canal SporTV. “O mais importante de tudo é que a decisão foi acertada”, acrescentou.