Gustavo Kuerten conquistou seu último título em Roland Garros há 16 anos. E, desde então, nenhum outro tenista brasileiro de simples chegou perto de repetir o feito. Novos “Gugas”, contudo, não devem demorar para aparecer no futuro, aposta a vice-presidente da Federação Francesa de Tênis, Patricia Froissart.

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Visitando o Brasil pela primeira vez, para lançar o torneio juvenil Rendez-Vous à Roland Garros, a dirigente francesa acredita que o País já está revelando bons talentos para competir no saibro. “Há tenistas que já estão caminhando nas pegadas de Guga”, afirma.

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Ela citou nominalmente os jovens Gabriel Decamps e Rafael Wagner. Eles venceram nos últimos dois anos o Rendez-Vous, tanto na versão nacional quanto no torneio internacional, em Paris. E ganharam como premiação uma vaga direta na chave juvenil do Grand Slam francês no qual Guga se consagrou.

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“O Rendez-Vous à Roland Garros tem sido um enorme sucesso para o Brasil, onde os dois vencedores da final entre as nações das edições anteriores foram Gabriel Decamps e Rafael Wagner”, disse a dirigente, em Florianópolis, no evento de lançamento da competição.

O Rendez-Vous é um torneio juvenil com chaves masculina e feminina, de 16 jogadores cada. O campeão de cada chave encara os campeões de outros cinco países, com competições semelhantes organizadas pela própria Federação Francesa, em Paris. E o grande vencedor compete em Roland Garros. Sendo disputado pela primeira vez em Florianópolis, o torneio será realizado entre esta quinta-feira e domingo no Lagoa Iate Clube (LIC).

“O Rendez-Vous está em crescimento e em expansão em todos os países”, disse Froissart, satisfeita com a chegada do torneio nos Estados Unidos neste ano. China, Coreia do Sul, Índia e Japão são os outros países que sediaram torneios parecidos nas próximas semanas.

A disputa de uma versão brasileira do Rendez-Vous é fruto de uma parceria entre a Federação Francesa e a Confederação Brasileira de Tênis (CBT). “Esta é a primeira vez que venho ao Brasil e gostaria de transmitir que o nosso acordo de cooperação assinado em 2015 entre a FFT e a Confederação Brasileira de Tênis tem dado bons frutos”, destacou Froissart.

Para Rafael Westrupp, novo presidente da CBT, a disputa do torneio dá chance única para os jovens tenistas do Brasil. “É uma oportunidade ímpar para que nossos jovens tenistas possam jogar em território nacional e se projetarem mundialmente. Fomos os campeões em 2015 e 2016, o que nos dá ainda mais motivação para trabalhar com seriedade e duro no dia a dia”, disse o dirigente, que tomou posse no último sábado.