Fama de “biblioteca ambulante”

O falecimento de Vinicius Coelho causou comoção na imprensa esportiva paranaense. Vários amigos do jornalista enalteceram seus feitos e recordaram um pouco de sua trajetória nas redações e no cotidiano. “Trata-se de um ícone. Uma pessoa marcante na mídia, tanto no esporte como na parte social. Participava de entidades profissionais de classe e, nas greves, sempre se apresentou com os universitários”, recorda o editor de esportes amadores da Tribuna do Paraná, Nelson Comel.

Hoje comentarista esportivo, anteriormente jogador do Coritiba, Capitão Hidalgo também não poupou palavras para lembrar de Vinicius. “Tinha boas lembranças, sabia dos jogadores, das fases. Lamento que tenha acontecido isso. Mas deixa um legado extraordinário de competência jornalística. Sabia muita coisa de futebol”, disse.

O chefe de redação da Tribuna do Paraná, Armindo Berri, afirma que Vinicius Coelho era uma “biblioteca ambulante”. “A cabeça dele era um arquivo, com grande facilidade para recordar fatos do futebol.”

Companheiro de Vinicius na profissão, mas também em uma confraria da crônica esportiva chamada “Mesa Real”, o colunista Airton Cordeiro enalteceu a influência que o amigo teve em sua vida profissional. “Não tenho nenhuma vergonha de dizer que foi um dos meus mestres”. O colunista Carneiro Neto também lembrou da boa cultura do amigo fora do futebol. “Era uma boa pessoa, alegre, entendia de música popular brasileira. Era muito culto, pois lia muito. Colecionava discos de jazz e bossa nova”, destacou.

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