Em meio a sucessivos problemas, o Rio de Janeiro finalmente conseguiu se transformar em um canteiros de obras há um ano da realização dos Jogos Pan-Americanos, previstos para ocorrerem entre 13 e 29 de julho de 2007.

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Rio (AE) – Mas, se as obras enfrentam percalços, no Comitê Organizador dos Jogos Pan-Americanos de 2007 (CO-RIO) o clima é de euforia, principalmente porque a parte organizacional das competições está adiantadas. Para comemorar a data de hoje, o CO-RIO realizará uma festa para lançar a mascote dos Jogos Pan-Americanos que será simbolizada pelo sol. O evento ocorrerá pela manhã no Forte de Copacabana, zona sul.

Mesmo com as principais construções saindo do papel e o investimento mínimo de R$ 3 bilhões, o comitê organizador precisa se manter em estado de alerta, principalmente, porque os obstáculos são constantes e ainda existem locais de competições que nem começaram a ser erguidos, além de vários entraves burocráticos a serem equacionados.

Desde que obteve o direito de realizar os jogos, o Rio de Janeiro enfrentou várias turbulências: o orçamento saltou de R$ 720 milhões para R$ 3 bilhões, problemas com liberação de recursos nas três esferas de governos – municipal, estadual e federal -, atraso na realização das licitações para as construções e questionamentos judiciais.

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Apesar de todos os empecilhos, que forçaram alterações no cronograma organizacional da competição, o prefeito do Rio, Cesar Maia, diz estar pronto para entrar em uma nova aventura na busca pelo direito de ser a sede da Olimpíada de 2016. "Com o Pan-Americano sendo realizado, será muito, muito fácil, porque já conhecemos os obstáculos de percurso", afirmou o prefeito, que estimou o investimento municipal nos jogos de 2007 em R$ 2 bilhões.

"O governo federal pulou de 17% para 50% sua participação nos jogos. Estamos tranqüilos e certos de que cumpriremos tudo o que assumimos", frisou o ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior. "Sabemos o que o Pan representa para o Rio e o País, por isso, tudo tem que dar certo."

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