A temporada “atípica” do Paraná Clube está chegando ao fim. Na prática, restam mais duas semanas intensas, com sete jogos em apenas dezesseis dias. Porém, esse desgaste físico e emocional pode ser abreviado daqui a cinco dias. Ao que tudo indica, uma vitória sobre o Grêmio Maringá, na próxima terça-feira, às 20h30, na Vila Capanema, encerra a passagem do clube pela Segundona Paranaense.
Para tanto, o Tricolor depende de apenas um resultado no fim de semana. Caso o Nacional não vença o Foz, domingo, em Foz do Iguaçu, o time de Ricardinho garante o returno e o consequente acesso à elite estadual com uma vitória por qualquer placar frente ao Grêmio Maringá. “Não sei se acontecerá na próxima partida, mas acontecerá. Estamos recolocando o Paraná no lugar de onde ele não poderia ter saído jamais”, avisa Ricardinho.
Mesmo tratando a conquista como uma obrigação, o treinador não se cansa de “alfinetar” a gestão passada, que cometeu erros absurdos e relegou o Tricolor a um vexatório segundo escalão paranaense. “Estamos fazendo a nossa parte com muita dignidade. É preciso dar mérito a esse grupo, que encarou as dificuldades e conseguiu uma campanha, até aqui, irrepreensível”, destacou. Ricardinho recorreu a um time “alternativo” em boa parte da competição, mas os números, mesmo assim, não deixam dúvidas quanto à superioridade da Paraná: foram 13 vitórias em 14 jogos disputados.
Confirmando o acesso antecipadamente, o Tricolor poderá voltar todo o seu planejamento para a Série B. Isso, independentemente dos três jogos que ainda terá que cumprir após o Grêmio Maringá: Foz, Grêmio Metropolitano e Serrano, sendo que apenas este será fora de casa. A diretoria, diante desse quadro, já estuda mudanças para essas partidas “pós- acesso”. O jogo contra o Foz, na próxima quinta-feira, poderá ser realizado à tarde e fora da Vila Capanema.
O clube poderá levar os jogos contra Foz e Metropolitano para o Janguito Malucelli, dando um tempo maior de “descanso” ao gramado da Vila. Com isso, o Paraná disputaria em seu estádio apenas cinco jogos no mês de julho – sempre visto como um período crítico, por conta das condições climáticas.
